Hoje começo uma série de postagens sobre grandes clássicos da literatura mundial que ainda não li. Resolvi fazê-lo depois de participar da blogagem coletiva O Livro da Minha Vida, proposta pela Vanessa, do blog Fio de Ariadne, que me fez ver, passando pelos posts dos outros participantes da blogagem, como estou em dívida com os grandes mestres. Pra começar optei por A Montanha Mágica, que foi o livro da vida do Vinícius, do Molho Vinagrete.
A Montanha Mágica (Der Zauberg) foi escrita por Thomas Mann em 1924 e é um dos romances mais influentes da literatura alemã do século XX.
Mann começou a escrevê-lo em 1912, ano em que sua esposa, Katharina Mann, foi internada num sanatório em Davos, Suiça, para tratamento de uma tuberculose. Acredita-se que este fato tenha servido de inspiração a Mann para compor A Montanha Mágica. Em 1915, Mann interrompeu a redação da obra por ainda não ter em mente que rumo dar à mesma (muitos se referem à Montanha Mágica como "o livro sem enredo") voltando aos trabalhos em 1919, concluindo-o em 1924.
O livro narra a história do jovem engenheiro Hans Castorp, em visita ao primo Joachim Ziemssen num sanatório destinado a doenças respiratórios, em Davos, onde este estava a se tratar de tuberculose, e também para aquele cuidar de uma anemia. No entanto, com o passar dos tempos, Hans dá sinais de que também tem tuberculose, o que estende sua visita ao sanatório, onde se desliga do mundo, do tempo, da carreira, da família, sentindo-se atraído pela doença, pela introspecção e pela morte, ao mesmo tempo em que amadurecem suas idéias sobre diversos pontos, tais quais, a política, filosofia, religião, entre outros.
A obra segue a tendência do romance alemão chamado de Bildungsroman, onde narra-se de forma pormenorizada o desenvolvimento físico, moral, estético e psicológico do personagem desde sua infância (ou adolescência) até a maturidade, diversas personagens do livro são construídos seguindo esta tendência, e representam pensamentos e idéias predominantes na Europa pouco antes da 1ª Guerra Mundial.
Considerada uma das obras primas do romance do século XX, e fator decisivo para que Mann ganhasse o Nobel de Literatura em 1929, "A montanha mágica é, na verdade, o mais completo retrato de uma vida à procura de um sentido que a explique e justifique. Nada existe em si e por si mesmo; o mínimo gesto individual se conjuga a uma infinidade de ações e reações cuja exata medida é o próprio universo humano que o motiva, o recebe e o transforma. A salvação do homem só se faz quando, mesmo (ou sobretudo) frente ao poder da morte, todos os seus atos se condicionam à busca da liberdade."
Mann começou a escrevê-lo em 1912, ano em que sua esposa, Katharina Mann, foi internada num sanatório em Davos, Suiça, para tratamento de uma tuberculose. Acredita-se que este fato tenha servido de inspiração a Mann para compor A Montanha Mágica. Em 1915, Mann interrompeu a redação da obra por ainda não ter em mente que rumo dar à mesma (muitos se referem à Montanha Mágica como "o livro sem enredo") voltando aos trabalhos em 1919, concluindo-o em 1924.
O livro narra a história do jovem engenheiro Hans Castorp, em visita ao primo Joachim Ziemssen num sanatório destinado a doenças respiratórios, em Davos, onde este estava a se tratar de tuberculose, e também para aquele cuidar de uma anemia. No entanto, com o passar dos tempos, Hans dá sinais de que também tem tuberculose, o que estende sua visita ao sanatório, onde se desliga do mundo, do tempo, da carreira, da família, sentindo-se atraído pela doença, pela introspecção e pela morte, ao mesmo tempo em que amadurecem suas idéias sobre diversos pontos, tais quais, a política, filosofia, religião, entre outros.
A obra segue a tendência do romance alemão chamado de Bildungsroman, onde narra-se de forma pormenorizada o desenvolvimento físico, moral, estético e psicológico do personagem desde sua infância (ou adolescência) até a maturidade, diversas personagens do livro são construídos seguindo esta tendência, e representam pensamentos e idéias predominantes na Europa pouco antes da 1ª Guerra Mundial.
Considerada uma das obras primas do romance do século XX, e fator decisivo para que Mann ganhasse o Nobel de Literatura em 1929, "A montanha mágica é, na verdade, o mais completo retrato de uma vida à procura de um sentido que a explique e justifique. Nada existe em si e por si mesmo; o mínimo gesto individual se conjuga a uma infinidade de ações e reações cuja exata medida é o próprio universo humano que o motiva, o recebe e o transforma. A salvação do homem só se faz quando, mesmo (ou sobretudo) frente ao poder da morte, todos os seus atos se condicionam à busca da liberdade."
"O que devo eu então dizer sobre o próprio livro (Montanha Mágica) e ainda por cima, como deve ser lido? O começo é uma exigência muito arrogante, a dizer que se deva lê-lo duas vezes. É claro que essa exigência é retirada imediatamente para o caso de que na primeira vez se tenha ficado entediado. A arte não deve ser nenhum trabalho escolar nem dificuldade, nenhuma ocupação contre coeur, mas sim deve alegrar, entreter e animar e aquele sobre o qual uma obra não exerce esse efeito então este deve deixar a obra de lado e voltar-se para outra. Mas quem chegou uma vez até o final com a “Montanha Mágica” então eu aconselho a lê-la mais uma vez, pois seu feitio particular, seu caráter como composição traz consigo que o prazer do leitor aumentará e se aprofundará da segunda vez, - como se deve já conhecer uma música para poder gozá-la de acordo."
Thomas Mann
3 comentários:
Os comentários abaixo foram postados originalmente usando o Intense Debate, que parou de funcionar em 18 de Maio de 2009, e foram reproduzidos aqui tal qual foram postados.
Oi Vanessa,
Também estou propenso a lê-lo, mas aqui em casa se formou uma pequena "fila de espera" de livros que tenho em mãos para ler. Quero terminar com os da fila primeiro e depois partir para outros, e depois da blogagem coletiva ~sao muitos os que gostaria de ler...
Obrigado pela visita, abraços.
Oi Cris,
também estou curioso com A Montanha Mágica, deve ser ótimo.
Quanto a blogagem vou participar sim, se Deus quiser, já estou preparando tudo.
Bjos, até lá.
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