"You don’t have to burn books to destroy a culture. Just get people to stop reading them." - Ray Bradbury.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Um ano sem Michael Jackson


E pensar que já faz 1 ano...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dunga

dunga Dunga nunca foi meu anão preferido. E dificilmente o será, já que, desde minha adolescência, meus anões preferidos são Glóin, e seu filho, Gimli. E ainda soma-se a isso o fato de que, nos últimos tempos, Dunga tem estado mais para Zangado, e com uma boca bem porca.

Se existe uma característica comum a quase todo brasileiro é a memória curta: a algumas semanas atrás, Dunga era um idiota, burro e outros adjetivos menos lisonjeiros, mas foi só sair vencedor em duas partidas e tornou-se um rei, quiçá uma Branca-de-neve - com a boca, claro, bem porca.

Não estou aqui dizendo que eu não fale palavrão, é claro que os falo, principalmente quando resvalo  com o dedo mindinho o pé de algum móvel, mas nunca o desfiro de forma gratuita a quem simplesmente está fazendo seu trabalho, como ele fez no último domingo com um repórter. O fato gerou um mimimi danado, um tal de "CALA BOCA TADEU SCHMIDT" e até mesmo "Um dia sem Globo". Fala sério, o Twitter está ficando insuportável.

A bem da verdade, e, acreditem, sem querer polemizar, acho que a campeã do mundo será a Argentina - não, eu não quero ver o Maradona correr pelado em volta do Obelisco, são apenas fatos - e, com alguma sorte, ou azar, depende do ponto de vista, sobre o Brasil.

Aí sim, quero ver do que vão chamar o - hoje - querido Dunga. Bem...caso alguém pergunte...

Eis aqui a resposta-chave
Quando alguém perguntar "Quem sabe?":
Tchuin-tchuin-tchunclain!
Tchuin-tchuin-tchunclain!

Não dê nenhuma resposta,
Aceite a minha proposta...
Responda apenas:
Tchuin-tchuin-tchunclain!

Refrão:
Nós lhe asseguramos
Que nunca falhará...
Basta responder:
Tchuin-tchuin-tchunclain!

Já existe muita gente,
Respondendo tão somente:
Tchuin-tchuin-tchunclain! 
Tchuin-tchuin-tchunclain!

Quando alguém faz um discurso,
Utiliza este recurso
Se lhe fazem perguntas:
Tchuin-tchuin-tchunclain!

(Refrão)

Se sua mãe lhe perguntar:
"Não é hora de deitar?"
Tchuin-tchuin! 
Tchuin-tchuin-tchunclain!

Se alguém quiser saber:
"O que vai ser quando crescer?"
Tchuin-tchuin! 
Tchuin-tchuin-tchunclain!

(Refrão)

 

OBS: Existe uma discussão acadêmica acalorada sobre o refrão: seria Churi churin fun flais!; Tchuin Tchuin Tchun Chai! ou Tchuin-tchuin-tchunclain! ? A resposta? Pode ser Tchuin-tchuin-tchunclain!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Das mudanças

O inverno está chegando e, ao contrário do ano passado, neste não terei férias, então nada de dormir até mais tarde para aproveitar ao máximo o calor debaixo do cobertor.

Creio que já falei aqui que fui transferido, então, neste ano enfrento um novo local de trabalho e tenho de me adaptar a novas pessoas e situações, algo bem diferente do ano passado. Mas não deveria reclamar, pois não acredito que minha transferência tenha sido motivada por qualquer tipo de represália, mas tenho direito íntimo e inegável de me sentir menosprezado, e estou fazendo bom uso dele.


Nesta história toda o que mais me incomoda é o fato de não ter sido consultado em nenhum momento: a notícia veio na forma de uma ordem. Não é assim que as coisas deveriam funcionar, ainda mais quando direitos estatutários irrevogáveis são existentes. Por algumas noites, considerei que trabalho na Rússia de Lênin, que decidia até mesmo quando seus asseclas deveriam ir a uma consulta médica.

Se uma coisa tiro disso tudo, é que há males que vêm para o bem. Em meu novo local de trabalho fui assimilado ao grupo numa velocidade surpreendente, e me sinto bem à vontade por aqui. Para completar o novo quadro, na sala ao lado será inaugurada nos próximos dias uma biblioteca. Numa rápida visita me deparei com livros que sempre quis ler: Um Conto de Duas Cidades, de Dickens , Da Terra à Lua, de Verne, e alguns clássicos de Asimov. Terei muita coisa pra ler durante este inverno. 

Mas meu orgulho está ferido.

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É perceptível que este post foi escrito em dois momentos: no primeiro existe um problema, já no segundo ele foi contornado. Como disse, minha adequação ao novo local foi tranquila, e me trouxe até mesmo alguns bônus.

Mas, falando em leitura no inverno, gostaria que indicassem um bom livro para se ler no inverno, assim como os gringos estão fazendo para o verão de lá, como se pode ver aqui e aqui. Nada muito complexo:  visitem meu outro blog, o pontoLIVRO e indiquem um livro e digam o porquê ele é um bom livro para se ler no inverno. As respostas virarão um post a ser publicado por lá no dia 30 deste mês.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A Copa do Mundo é nossa?

Pois é, hoje começa a Copa da África - pelo menos a festividade, jogo que é bom e eu não gosto só amanhã.

Meu relacionamento com o futebol é conturbado para os padrões de um país que não criou o esporte mas que é a referência maior nele. Nunca fui muito de jogar, menos ainda de assistir, apesar de desde sempre ser corintiano, mas este é um fato implícito nas pessoas daqui: neste país, da mesma forma como se nasce católico se nasce corintiano ou flamenguista, depende de seu estado natal, o que torna justíssimo, apesar dos últimos acontecimentos, chamarmos, corintianos e flamenguistas, de co-irmãos.

Mas voltando ao eu futebolístico, a última vez em que joguei uma partida, excetuando aqui as brincadeiras casuais com irmãos, primos e companhia, foi em 2003, lá se vão, portanto, quase 10 anos, e isso graças a obrigatoriedade das aulas de educação física, que, claro, também detestava.

Nem preciso dizer que era péssimo, e, quase sempre, o último a ser escolhido, fato que levou um amigo de classe - e que sempre jogava por mim e por ele - dizer que eu jogava pior que sua cachorra que só tinha 3 patas. O remédio era rir.

Eu não entendo a indústria do futebol. Vivemos num país subdesenvolvido, com muita gente sem ter o que comer e/ou ganhando salário mínimo para sustentar suas famílias, mas que não pensam duas vezes na hora de pagar por um ingresso que sempre custa mais que cinco quilos de arroz, ao menos por aqui. É claro que cada um faz o que bem quer, mas isso me leva a questionar a validade de se pagar com tanto sacrifício por algo onde os profissionais - os jogadores - ganham tanto e pouco fazem para retribuir, a exemplo dos jogadres de um time paulista, campeão deste ano, que se recusaram a descer do ônibus ao fazerem uma visita a uma instituição que cuida de crianças com problemas mentais.

Já dizia minha professora dos distantes tempos de pré-escola: "Uma mão lava a outra, e as duas pegam a água pra fazer o bochecho."

Porém, como todo bom brasileiro, assistirei aos jogos da selação e vou torcer para que vençam o mundial. Eu não levo muito jeito para seca-pimenteira.
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PS: As coisas estão um poucos difíceis por aqui, alguma turbulências no trabalho estão me tirando a calma e o bom humor, mas me parece que tudo se normalizará, só não sei ainda com quais consequências. Um dos efeitos colaterais disso é que minha leitura dos blogs ficou seriamente comprometida, mas aos poucos estou conseguindo me atualizar.

E nem pense em perder a saga do Serial Quíli no Fio de Ariadne. A cada episódio aumenta o suspense e a Vanessa está nos matando de curiosidade para responder a pergunta "Quem Matou o Chef?". Para ler os posts da série basta clicar no banner abaixo.


E lá no Fio também esta acontecendo uma chamada para a blogagem coletiva Cartas de Amor, valendo um exemplar do livro Cem SOnetos de Amor, de Pablo Neruda. Para saber como participar clique no banner abaixo.



A Mylla está promovendo em seu Vidas Linha um coletiva em comemoração aos seus seguidores, com o tema "Por que seu blog tem esse nome". Clique no banner abaixo e saiba como participar.



E no Um Pouco de Mim está acontecendo uma promoção valendo um exemplar do livro Perseeguição Digital. Mas corre lá clicando no banner que as inscrições terminam hoje!



Acho que é isso. Abraços e que dias melhores venham.