"You don’t have to burn books to destroy a culture. Just get people to stop reading them." - Ray Bradbury.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Feliz Natal

E 2009 está terminado.

Não posso dizer que tenha sido um ano ruim, ao contrário, foi um ano em que muitas das minhas expectativas se concretizaram.Aqui no blog foi um ano produtivo no 1º semestre e meio morno no 2º, graças a monografia que, com razão, já devem estar cheios de tanto que já me viram falar dela.




Para 2010, espero que seja um ano mais uniforme e produtivo, tanto aqui quanto no Crônicas, e, claro, espero ainda merecer a companhia de todos vocês.

Meu muitíssimo obrigado a todos os que passaram por aqui, que dedicaram um pouco de seu tempo a este blog, e que imprimiram nele um pouco de si.

Desejo a todos um Feliz Natal, um Próspero Ano Novo.

Até 2010.

**Update


Tá, eu sou fão do trabalho do Nate Wragg, o desenhista da inusitada árvore de Natal aí do lado, mas esta árvore de Natal feita com livros que foi publicada no The Book Bench me fascinou.


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Imagens: Book Christimas TreeNate Wragg Art and Illustration, 

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Meu amigo secreto

Hoje é dia de amigo secreto por aqui.




Todos sabemos que amigos secretos podem ser uma armadilha feroz - leia-se você pode tirar seu chefe - mas deste amigo secreto proposto pela Vanessa do Fio de Ariadne eu gostei, pois estamos todos "entre iguais".

Do meu sorteado então nem se fala. Conheço a um bom tempo, e já passei muito por lá assim como ele passou por aqui. Sem muito suspense, meu sorteado foi o Marcelo, do Abrazar La Vida.




Cheguei até o blog por meio de uma das blogagens coletivas propostas pela Vanessa, e, como gostei do que encontrei por lá, fui ficando. Não demorou muito e já era um leitor habitual. Primeiramente devo dizer que é um blog muito bem escrito, maduro sem ser chato, e, principalmente muito consciente naquilo e daquilo que "diz".

O título é uma homenagem a uma música do cantor Luís Fonsi, e não poderia ser mais adequado ao blog. Quando o visitamos, nos sentimos abraçados, envolvidos, sentimos, muitas vezes, que o que alí está escrito foi escrito para nós. Mas é um blog que fala alto quando sente que deve, que marca presença, e define e defende opinião, de forma consciente, sem matraquear palavras que são dos outros.

É um blog que te faz pensar, refletir sobre o que leu por um bom tempo, mas que também te faz sorrir. Se ainda não o conhece, não sabe o que está perdendo.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Um ano

Exatamente um ano atrás este blog nascia sob o nome de Gule Anda. Um nome estranho mas com algum significado, como tentei explicar no post do dia 12 de dezembro de 2008:


Sei que parece estranho, nem tenho muito como explicar o porquê, a não ser a completa indisponibilidade de tudo que tinha na cabeça para pôr como título. O que se seguiu foi que, sem ter a quem recorrer, apelei para o norueguês, e assim nasceu o Gule Anda, ou pato amarelo, o que abriu espaço para a descrição também em norueguês, "Bare en and pä dammen", ou "Apenas mais um pato na lagoa", em bom e velho portugês tupiniquim.

Nascido com um nome desses, e sem uma linha editorial coerente, era de se esperar que não durasse muito tempo, mas naquele 12 de dezembro já sabia o que queria com meu "pato amarelo":

Apesar desta descrição, tinha algumas ambições para o Gule: "Não quero que o Gule Anda seja somente mais um pato na lagoa, quero que ele tenha seu espaço e sua identidade, se possível, que ele voe."

Um ano depois, creio que, se ainda não tem sua identidade definida, está bem perto de conquistá-la. Como já disse em alguns posts, encontrei um norte para este espaço, e de tudo estou fazendo para seguí-lo.

Claro  que houveram tropeços, como posts inúteis (leia-se as listas de mais vendidos aqui, aqui, aqui e aqui) e do sistema de comentários que usava e que simplesmente parou de funcionar direito, fazendo com que voltasse ao sistema nativo do Blogger, e perdesse meus preciosos comentários. E também os templates: foram vários. Alguns não duraram mais que poucos dias, outros chegaram a completar alguns meses de existência, como este aqui. Mas, cá entre nós, já está na hora de mudar.

Mas sem muito blá blá blá, gostaria de citar alguns posts que renderam bons frutos, seja em comentários, seja na satisfação que senti em escrevê-lo.

Só me resta agradecer a todos aqueles que já passaram - e de modo especal aos que ainda passam - e que gastam um pouco de seu tempo para me ler, e aos amigos que fiz neste ano - para saber quem são basta dar uma olhada na coluna ao lado, no Eu Leio. E também a todos os selos que muito me honraram, e que estão muito bem guardados aqui.

Que mais um ano venha.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ponto final

Quando acaba fica um vazio.

Esta afirmação é óbvia porém muito estranha. Ansiei enormemente me ver livre da faculdade, de monografia defendida, e pronto para novos rumos, mas agora que conquistei tudo isso me sinto vazio. Me desligar de um ambiente no qual passei 4 anos de minha vida é mais difícil do que imaginava, mesmo com todos os tropeços e problemas que surgiram no caminho, com todas as perocupações e noites mal dormidas.

Cursar uma fauldade foi como arir um filho, e tenho que voltar um pouco no tempo, até a noite de ontem, para abordar - e, assim espero, encerrar -  um assunto que apareceu diversas vezes nos últimos posts aqui do blog: a monografia.

Ontem foi o dia da minha defesa. Fiquei muito nervoso, com medo de que tudo desse errado, mas até que foi bem suave. Falei o que tinha para falar, e até muito mais que o planejado nas considerações finais, dei suporte ao meu colega de mono, assim como ele me suportou e resistimos bravamente à sabatina.

Depois de posto porta afora já estava bem mais leve e com um sentimento de dever cumprido - ainda que não soubesse se bem cumprido, e ao entrar novamente na sala, agora cheia de gente - meus fiéis, intrépidos e inseparáveis companheiros - recebi a melhor notícia de todas. Meu companheiro e eu fomos aprovados com nota máxima: 10. 

Não esperava, jamais, tirar a nota máxima. O trabalho escrito cadê a modéstia estava muito bom, mas a apresentação foi tensa, graças a minha nada louvável dicção de ex-gago, então foi uma grata surpresa.

Creio que meu pai, por tudo que fez, se sentiria orgulhoso. Assim como minha monografia, dedico tudo o que conquistei à ele, que muito fez, mas pouco viu.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Quase

Finalmente teminei minha monografia. A defesa acontecerá esta semana, mas bem que poderia ser hoje, o quanto antes "ficar livre" melhor.

Semana passada, na quarta, aconteceu a aula da saudade da minha turma, bem "xoxinha" com todo mundo preocupado com o TCC, mas já era de se esperar, ninguém sabia ainda ao certo se seu trabalho seria levado à banca ou não, então tinha um clima estranho no ar, de apreensão.

Semana que vem entramos em recesso por aqui, não vejo a hora, e para variar, este ano teremos duas, e não uma, confraternização. Na terça será com o pessoal da 3ª idade (precisam ver que povo animado), na sexta com o restante do pessoal da prefeitura.

Assim, na sexta 18, lá pelas 22hrs, estarei muito ou mais ou menos feliz. Anseio pela primeira opção. Entre outras coisas, terei ânimo para acabar com estes posts metálicos.

Tá quase acabando....