"You don’t have to burn books to destroy a culture. Just get people to stop reading them." - Ray Bradbury.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Depende do ponto de vista de quem vê I - Richard Williamson

Para você, o que está ilustrado nas imagens abaixo?






Para o Bispo Richard Williamson, que afirmou que o holocausto não existiu, ou que suas proporções foram exageradas, deve ser um spa 5 estrelas, com unidades em Bergen-Belsen, Buchenwald, Dachau e, claro, Auschiwitz I, Auschiwitz II (Birkenau) e Auschiwitz III (Monowitz), entre outras.



"Não acredito que as câmaras de gás tenham existido... acho que dois ou três mil judeus morreram nos campos de concentração nazistas... mas nenhum deles em câmaras de gás."

Bispo Richard Williamson

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Bit Generations - Orbital


Numa geração onde potência gráfica e controle complexos eram requisitos básicos para que um game vendesse bem, era quase impensável que uma empresa lançasse um game com características simplistas, quanto mais uma série inteira.

A questão é que era uma coisa impensável dependendo do ponto de vista de quem lançasse o game. Sempre na vanguarda, a BigN mostrou mais uma vez por quê dita as regras do mercado de games, e inovou à exaustão com a série bit Generations, de sete jogos, desenvolvidos sob a batuta da skip Ltd.

Lançado em 27 de julho de 2007, na segunda leva da série, Orbital é o game que mais me chamou atenção de todos. Com uma premissa simples, você controla um corpo celeste que vaga pelo espaço, sofrendo a influência gravitacional dos outros corpos. Para controlá-lo, usa-se apenas os botões A e B, o primeiro para se aproximar do corpo (planeta), o segundo para se afastar.

Mas o game não se limita a isso. Para pontuar nas fases é necessário atrair outros astros, para aumentar a sua massa (astros azuis aumentam a massa e o diâmetro) ou para que passem a girar ao redor de sua órbita, como satélites naturais. É aí que o game te pega de jeito. Neste momento a música sem graça e estéril do jogo dá lugar a uma mais bem elaborada, que remete ao triunfo, e que muda de acordo com o corpo "capturado" (pode-se atrair luas amarelas ou corpos cinzas de diversos tamanhos), sendo que a fase só termina ao se capturar um corpo amarelo.


Simples, mas não tão fácil, é uma longa jornada passar pelas 10 galáxias do jogo, cada uma com 10 estágios, tendo que aprender a usar a gravidade a seu favor, tanto para ganhar velocidade quanto para direcionar seu astro para a direção desejada.

Orbital mostrou como os games podem ser imersivos e interessantes sem se gastar milhões em sua produção. Ponto positivo pra skip Ltd., pela execução do projeto, e para a Nintendo, pela visão de que os games deveriam seguir por caminhos direferentes aos propostos pela concorrência.

Se me perguntassem se jogar games vale a pena, eu diria que sim. Hoje, após ter jogado Orbital, eu diria, COM TODA A CERTEZA, que sim.



*
Em 29 de setembro de 2008 foi lançado nos EUA um remake de Orbital para WiiWare chamado Orbient.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A Ilha do Tesouro - O Livro da Minha Vida

Falei aqui sobre a blogagem coletiva proposta pela Vanessa do blog Fio de Ariadne, com o tema "O Livro da Minha Vida". Me interessei e resolvi participar, apesar de me achar incapaz de transferir para o teclado aquilo que sinto pelo livro em questão.



A Wikipédia assim define o livro de minha vida:
A Ilha do Tesouro é um dos clássicos da literatura infanto-juvenil escrito por Robert Louis Stevenson em 1883, livro sobre piratas e tesouros enterrados.

Nele um garoto, cujos pais são proprietários e moradores de uma pequena pensão numa cidade litorânea da Inglaterra, vive diversas aventuras após a chegada de um velho lobo do mar. Diversos fatos vão acontecendo, até que o jovem menino se vê num navio indo em busca de um tesouro. Daí pra frente é muita ação e aventura.

Como curiosidade, foi nesse livro que pela primeira vez apareceu um mapa do tesouro, onde a arca cheia de ouro enterrada estava marcada com um grande X, hoje tão comum nesse tipo de história. E também foi neste livro que o conhecido estereótipo de pirata - aquele com perna-de-pau e um papagaio no ombro - apareceu e se tornou tão popular.

Meu primeiro contato com a Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson foi em 1997, se não me engano, quando minha prima veio passar o fim de semana na casa de minha avó e trouxe consigo um exemplar que havia pego na biblioteca da escola dela.

Num primeiro momento me interessei por ele devido a sua capa bem ilustrada, ao papel "brilhante" e o grande número de ilustrações e notas de rodapé em suas páginas. Minha prima logo me avisou que aquele livro era muito mais que isso, que contava uma história maravilhosa, com direito a piratas com perna de pau, mapa do tesouro e uma ilha. Disse que não podia contar mais ou estragaria a história - naquele tempo nada se sabia sobre spoilers :P - e que o melhor que podia fazer era lê-lo.

Como ela morava em outra cidade não poderia me emprestá-lo, e era impossível lê-lo em um fim de semana. Então, na segunda-feira corri para a biblioteca de minha escola, mas não havia nenhum exemplar da obra. Fazer o quê, deixei pra lá.

Foi só em 1998 que voltei a me encontrar com A Ilha do Tesouro, e exatamente com um exemplar da mesma edição da que vira com minha prima. Eu estava na biblioteca, fazendo uma pesquisa sobre não me lembro o que, então, quando fui devolver a Barsa para a bibliotecária lá estava ele sobre a mesa, esperando para ser catalogado. Não pensei duas vezes e pedi a ela que o reservasse para mim, para minha surpresa ela o catalogou na mesma hora e já fez o empréstimo, que eu devolvesse quando terminasse ( sempre tive um bom relacionamento com as bibliotecárias de minha escola, com algumas até ainda mantenho contato).

Passei toda a tarde com o livro na mão. O início, na estalagem Almirante Benbow foi um pouco frustrante, mas decidi prosseguir, e logo a descoberta do mapa do tesouro recompensou minha perserverança. A partir de então prossegui com um apetite voraz, desconfiei de cara do Barbecue (Pô, Bill Bones não tinha avisado ao Jim para ter cuidado com um pirata de uma perna só), mas creio que, naquele tempo, piratas de uma perna só fosse uma coisa um tanto quanto comum.

A partir daqui o livro se torna interessante de fato. A viagem abordo do Hispaniola, a conversa escutada de dentro de um barril de maçã, o motim, o cerco à paliçada, Ben Gunn,é aventura até dizer chega. E como foi fácil me imaginar na pele de Jim Hawkins, ora correndo pela ilha ora se escondendo dos piratas, no encontro com Ben Gunn e na aventura à bordo do pequeno scaler.

A edição da Editora Melhoramentos, que foi a que eu li, contribuiu e muito para a construção da história em minha cabeça. Em cada página haviam ilustrações e notas explicativas acerca do que tratava o livro, até mesmo o esquema de um navio, com a nomenclatura de suas partes e/ou peças. Tudo isso, somado à narrativa cativante de Robert L. Stevenson, fizeram de A Ilha do Tesouro um livro agradável como poucos, inclusive na segunda leitura, feita poucos dias depois.

A Ilha do Tesouro ditou o estilo de literatura que busquei após lê-lo. Estava apaixonado pelo romance de aventura, de modo que Stevenson, Verne e até mesmo Dickens foram os autores de minha adolescência.

*

No site da Melhoramentos não encontrei a edição que eu li, ao certo A Ilha do Tesouro já foi re-editado de '98 pra cá.

É difícil escrever sobre o livro da sua vida quando você sabe que não conseguirá traduzir em palavras o que sente em seu íntimo, e que passará longe do que a obra efetivamente merece. Creio que bastaria dizer que A Ilha do Tesouro é o melhor livro que jamais li, e provavelmente o será por um bom tempo.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O Carnaval e Eu

A Tine Araújo propôs, então vamos atendê-la.

A idéia é falar sobre coisas ou fatos que aconteceram no Carnaval. Bem ou mal, todo mundo tem uma história de Carnaval.

Nunca fui fã de Carnaval. Por aqui, nos 3 ou 4 dias de festa tocam axé, pagode e sertanejo, ou seja, tudo o que eu não gosto. De uns tempos pra cá também estão tocando funk, mas, por mais que me esforce, não consigo me imaginar dançando o créu sem um generoso sentimento de ridículo.

Em cidade pequena festas como estas dependem diretamente da prefeitura municipal, se não há verba, não há festa, simples assim. Pra minha felicidade, quase sempre não há verba, então...bem, então resta assistir aos desfiles pela Globo, o que é bom, pois é uma festa pra gringo ver, mais organizada, bonita e eróticamente competente :P

Tenho duas lembranças distintas de festas de Carnaval que participei. Na mais antiga devia ter uns cinco anos de idade, e minha mãe me fez ir a uma matinê, debaixo de um sol dos infernos usando um ridículo chapéu de plástico amarelo com uma pena enfiada numa fita.

Estava ridículo, no mínimo gay, mas tinha apenas cinco anos... Nunca me senti tão deslocado, "A pipa do vovô não sobe mais" e "Ai, a bruxa vem aí..." se repetiam a exaustão nos alto-falantes, e naquele tempo já desconfiavam do Zezé e sua cabeleira. As crianças dançavam feito doidas, resolvi ir dançar também. De cara olharam meu chapéu, apenas EU estava usando um em todo o clube, sem pensar duas vezes o arremessei como um frisbee fazendo ele sumir no meio da pista, os moleques gritaram, aplaudiram e me estenderam o braço, "simbora dançar", no esquema das correntes, ou seja, um com o ombro no sovaco do outro. Se você era um garoto magrelo de cinco anos não devia ficar na ponta de uma corrente que girava para todas as direções por todo o clube, ainda mais se seus companheiros fossem maiores que você, ou então correria o enorme risco de ser arremessado para longe numa guinada mais brusca.

Claro que foi o que aconteceu. Sai meio que voando meio que me debatendo pelo chão até parar uns metros à frente, duvido que meus companheiros de corrente tenham percebido alguma coisa, aliás quase ninguém percebeu, a não ser quando outras três correntes foram ao chão depois de me pisotear. Não me lembro quem me ajudou a levantar e me levou pra casa, minha última lembrança é ver o garoto que mais me olhou torto por causa do chapéu estar dançando com o meu chapéu enfiado na cabeça; e o Silvio Santos ainda mandava a ver na cantoria com seu coração corintiano.

A segunda lembrança é um pouco melhor. Tinha 19 anos e quase me acabei de pular e beber numa festa de Carnaval, mas não, eu não estava comemorando o Carnaval, estava comemorando minha aprovação no vestibular da Unesp, uma coisa inesperada para quem apenas estudou em casa, ainda mais para quem só estudou geografia e história. Naquele ano, era 2005, tive motivos para comemorar, estava aprovado numa excelente universidade, e no curso de meus sonhos: Biblioteconomia.

Que eu me lembre, nunca antes tinha dançado ou bebido tanto, e poucas vezes estive tão feliz. Recebi uma avalanche de felicitações, de "você merece" ou "eu já sabia", e de velhos professores dizendo "eu fui professor dele", ao que a diretora da escola na qual sempre estudei (ela também minha ex professora) completava "e sempre estudou na nossa escola". Naquele ano me juntei a meu irmão, graduando em Física na Unesp, e minhas primas, uma graduada em Pedagogia na Unesp e mestranda na Unicamp, a outra graduada em Geografia na Unesp e mestranda na USP (as duas irmãs), e passei também, a ser uma espécie de atestado da qualidade do ensino público daqui. E, claro, naquele Carnaval também tiveram as cervejas grátis. Mas não passou disso, ou pelo menos o que posso contar aqui não passou disso.

Este foi um bom Carnaval como pano de fundo para a comemoração de uma realização pessoal, pena que não tenha durado tanto. Um mês depois adoeci, pensei que fosse morrer e de todos os cantos vinham parentes me visitar (acho que eles pensavam que sua visita era um tipo de extrema unção), e pra Biblioteconomia tive de dizer adeus.

Infelizmente não ficaram registros nem de A nem de B, nenhuma foto, nada. Só lembranças. Mas já é o suficiente. Ao menos para mim.

Este ano não teremos Carnaval por aqui, pois é, não teremos verba. Mas pra quem vai curtir a folia em algum lugar, peço juízo, e lembrem-se, pior que se separar do amor de verão é a gravidez pós Carnaval.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Sexta13


Hoje é sexta feira, 13. Desde muito cedo aprendemos a meio que temê-la, e depois a levar na brincadeira conforme o tempo passa. Nos cinemas, a data tem como ícone Jason Voorhees, protagonista da série [duh] Sexta-feira 13, que, porque não dizer, rivaliza com a figura do gato preto como símbolo maior da data. Mas o "evento" tem muito mais histórias pra contar, como mostra a, claro, Wikipedia.

"Uma Sexta Feira 13 ou seja, uma Sexta-feira no dia 13 de qualquer mês, é considerada popularmente como um dia de azar.

O número 13 é considerado de má sorte. Na numerologia o número 12 é considerado um número de coisas completas como 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou os 12 signos do zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular. A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado e também é considerada um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) temos o mais azarado dos dias.

Esta superstição pode ter tido origem no dia 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França; os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados e, mais tarde, executados por heresia.

Outra possibilidade para esta crença está no fato de que Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira treze, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no dia 14 do mês de Nissan, no calendário hebraico.

Recorde-se ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que duas delas, Jesus e Judas Iscariotes, morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por execução na cruz e Judas provavelmente por suicídio.

Antes disso, porém, existem versões que provêm de duas lendas da mitologia nórdica. Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados. Loki, espírito do mal e da discórdia, apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça na certa.

Segundo outra história, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Quando as tribos nórdicas e alemãs se converteram ao cristianismo, Friga foi transformada em bruxa. Como vingança, ela passou a se reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio. Os 13 ficavam rogando pragas aos humanos".

Gato preto? Fujam :)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Acabei de ler II - Tela Escura



Desde que Sócios no Crime, de Agatha Christie, veio parar nas minhas mãos que me tornei um ávido leitor de romance policial. Daquele tempo para cá passei por Georges Simenon, Leonardo Padura Fuentes, Raymond Chandler, Dashiel Hammet, Sir Arthur Conan Doyle, Edgar Allan Poe, Jô Soares, dentre outros, cada qual me proporcionando ótimas experiências à sua maneira (ou estilo).

Felizmente posso dizer que Tela Escura (Dissolvenza Al Nero, Davide Ferrario, Ed. Record - 2003) foi uma grata surpresa. Ele foi um dos meus presentes de fim de ano, porém adiei um pouco a sua leitura, em parte por nunca ter ouvido falar de Davide Ferrario antes, e, em parte maior ainda, por achar que a frase do Corriere Della Serra: "Raymond Chandler à italiana", como está estampado na capa, era um tanto quanto pretensiosa.

O enredo trás o grande Orson Welles em sua visita à Itália para rodar um filme e tentar se reencontrar com o sucesso, deixando a poeira baixar na América, onde as coisas não iam lá muito bem para ele. Na Itália, logo percebe que as coisas podem não ser tão fáceis, pois um figurante morre em seus braços depois de lhe sussurrar as, para ele, estranhas palavras São Francisco. A polícia acredita em overdose acidental, mas Welles desconfia que há algo mais, e resolve investigar, acabando por encontrar uma trama sórdida, envolvendo políticos, os EUA e membros do Vaticano. Isso tudo apenas três anos após a Segunda Guerra Mundial.

Mais que isso só sendo spoiler, e não é o que quero.

Tela Escura vale muito à pena, e Ferrario nos presenteia com uma obra ímpar, é impossível não se apaixonar por um Welles atrapalhado, não ser cúmplice do sofrimento de Tommaso, um detetive particular atormentado pelos horrores da guerra, e se sentir enojado ao descobrir como funciona o "sistema". E o melhor de tudo: grande parte dos fatos narrados no livro são reais.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Games que provavelmente não vou jogar III - Captain★Rainbow



Em matéria de esquisitice, os gamers japoneses estão sempre bem servidos. Por lá saem os mais inusitados jogos de gêneros ainda mais estranhos, tendo todos eles uma coisa em comum: as pouquíssimas chances de darem as caras deste lado do globo. Um exemplo contemporâneo é Captain★Rainbow, desenvolvido pela Skip Ltd., e publicado pela novamente-toda-poderosa Nintendo, para o Wii.

O game é protagonizado por Nick, um carinha comum que tem a habilidade de se transformar no robusto Captain★Rainbow, um herói tokusatsu que, apesar de bastante estiloso, está com a popularidade em baixa. Para restaurar seu brilho perante os fãs, Nick decide viajar até a Mimin Island, uma ilha onde os desejos se tornam realidade, e em sua jornada rumo ao re-estrelato, corre em auxílio de outros personagens Nintendo que foram, ao longo do tempo, abandonados pela empresa, como Birdo, de Super Mario Bros. 2; Little Mac, de Punch-Out!!; e Ossan, de Famicon Golf.



Lançado apenas no Japão, Captain★Rainbow vendeu 10 mil unidades, segundo o VG Chartz, um número bem aquém do hype que seu lançamento gerou, mas mediano para um game de gráficos toscos (puro estilo, não limitação técnica), enredo inusitado e tom preponderantemente "parodisíaco", mas, como se sabe, qualidade e sucesso de público nem sempre andam juntos.


Print do VG Chartz

É a BigN mostrando, mais uma vez, que sabe inovar.