A história que vou contar é um pouco velha - já falei sobre no Twitter (aqui e aqui) e no Posterous - mas continua interessante.
Contei há um tempo atrás que havia sido transferido de meu local de trabalho, e, na época, não estava lá muito feliz. Acontece que, como tudo na vida, me acostumei com a nova função e as pessoas do lugar, em grande parte bem mais que aqui, porém, fui retransferido para minha função original. É aquela velha história: manda quem pode, obedece que tem juízo e/ou medo de perder o emprego.
Pois bem. De volta, pronto para reassumir minha função, descubro que enquanto estive ausente - coisa de 5 meses - alguém pegou o teclado e mouse de meu computador, ou seja, não teria como trabalhar. Expressei minha indignação um tanto efusivamente - esse é o lado ruim de ser calmo e complacente demais, uma hora você explode, aí já viu - mas ninguém se manifestou. Isso aconteceu antes da hora do almoço.
De volta, às 13, tenho uma pequena surpresa ao entrar em minha sala. Sobre a mesa havia uma máquina de escrever Olivetti! Se fiquei bravo? Claro que não. Não posso nem ao menos ter raiva de quem fez isso, foi genial: se queria um teclado e um mouse, me deram uma Olivetti - que não precisa de mouse. Problema resolvido, simples assim.
No dia seguinte me entragaram teclado e mouse, mas ainda não sei quem foi o autor da obra de arte. Muitas coisas acontecem por aqui na hora do almoço. Pessoalmente, prefiro não saber quem as faz.
2 comentários:
Tomara que tenha sido uma Olivetti mais recente, com teclado que imita o de pc. Aquelas antigonas, com teclado espaçado e semi-suspenso no ar, são uma beleza pra se prender o dedo de maneira dolorida. De fato, é uma vantagem não ter mouse, e nem precisar dele. E o pessoal do teu local de trabalho é cara-dura, hein?
Olá Gabriel,
Era uma Olivetti daquelas elétricas já, mas nem a usei - nem sei como se liga. Então, na hora até que fiqueiirritado, mas o jeito foi rir. Fazer o quê né?
Abraço.
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