"You don’t have to burn books to destroy a culture. Just get people to stop reading them." - Ray Bradbury.

domingo, 28 de junho de 2009

Olha a barra aí de cima

Uma das coisas que gosto no Google são os Doodles, as famosas versões do logo do buscador da empresa para datas específicas, como o primeiro dia da primavera, Natal, aniversário de personalidades, etc. Sempre quis fazer algo assim aqui no blog, mas não sabia como, até que mudei para este template e percebi que daria pra fazer alguma coisa nesta "barra" na qual fica a caixa de pesquisa.

Depois de muito labutar em cima do código html do blog - estou longe de ser um expert no assunto - consegui identificar onde teria de efetuar as modificações, depois foi só buscar a imagem que queria. O primeiro homenageado, como não poderia deixar de ser, é o REI do POP, Michael Jackson, falecido recentemente.

Por falar em Michael Jackson, no site do cantor é possível deixar uma mensagem de apoio à família, uma demonstração de carinho, ou o que se quiser. Atualmente mais de 240 mil mensagens já foram deixadas. Caso queria deixar a sua clique aqui.

E a comoção causada pela sua morte ocasionou uma corrida às lojas para adquirir seus cd's e dvd's- uma coisa boa, já que seus três filhos pequenos herdaram uma dívida enorme e vão precisar de dinheiro para viver, portanto, meu amigo, nem pense em recorrer a artigos piratas, ou você estará tirando o pão e o leite da boca dessas crianças - tanto que nas maiores lojas online do país seus discos estão esgotados (com exceção de caríssimas versões importadas). Lá fora ocorre o mesmo. O site da Amazon chegou a contabilizar 15 álbuns seus como os 15 mais vendidos pelo site, e a Billboard já fala de um novo recorde que pode ser alcançado na próxima semana, com a divulgação das listas da revista, que admite que muito provavelmente um álbum do cantor - não dizem qual - chegará a primeira posição.

Então fica combinado assim, toda vez que um evento ou uma data comemorativa estiver róxima de acontecer eu mudo o background da barra. Fiquem à vontade para me sugerirem algumas datas, pois do contrário podem passar despercebidas.

Ah, aqui você vê todos os Doodles do Google.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Blogagem Coletiva - Dia Internacional de Combate às Drogas

No começo do mês a Bea, do CD-Lado B, propôs uma blogagem coletiva a ser postada hoje, Dia Internacional de Combate as Drogas, e que teria como objetivo:

"apresentar uma série de textos que contribuam para a discussão em voga hoje que engloba a legalização das drogas, descriminalização do usuário, conflito ético-moral, as drogas são problema mais pertinente à segurança ou à saúde pública, prevenção, repressão, redução de danos ou abstinência (como diretrizes de tratamento). O uso de drogas é uma escolha? O dependente químico faz parte de uma minoria social ou é um doente crônico?"



As drogas são um problema recorrente na maioria das sociedades urbanas - existem relatos de serem consumidas substâncias alucinógenas que causam dependência até mesmo por povos pré-astecas - atingindo tanto as camadas mais ricas quanto as mais pobres, que sofrem mais por fazerem uso de drogas mais pesadas (e baratas) e não terem condições de procurarem e/ou custearem tratamento adequado.

Muito se discute sobre a legalização do consumo de drogas, que teria como um dos objetivos principais proporcionar ao governo um modo de exercer um maior controle sobre a circulação de narcóticos - e por tabela arrecadar com isso - mas sinceramente não vejo como isso pode acabar com o problema.

Ao meu ver, um ponto crucial na discussão não é a legalidade de se usar ou não drogas, mas sim os efeitos que causam no organismo do usuário. Sendo prático, pouco me importa onde determinada pessoa consegue e consome drogas, o que mais me preocupa é o que uma pessoa entorpecida, alucinada e consequentemente fora de si é capaz de fazer e até onde pode responder pelos seus atos.

Uma lei que aprove ou não a legalidade do uso de drogas não diminui o impacto causado por estas substâncias, que creio é o ponto chave da questão.

Em contrapartida, e em grande parte contradizendo meus próprios preceitos, sou a favor da desmarginalização do usuário viciado, como diria meu falecido avô, não se mata um formigueiro acabando com as operárias, mas sim com a rainha. O combate ao crime deve atingir a cúpula da estrutura de distribuição das drogas, não o simples usuário, que é pego com três pedras de crack, mas sim o traficante que tem centenas, talvez milhares de quilos de substâncias ilegais circulando por aí.

Uma política pública que se empenhasse em tratar os dependentes e colocar os traficantes atrás das grades seria o ideal. Mas é um pouco forçado esperar uma política pública ideal. Há muito mais do que se fala ou especula. Talvez por isso, até hoje, este problema seja tratado como crônico.

Leia as postagens dos outros participantes. Links aqui.
Fontes: aqui e aqui.

Morreu Michael Jackson

Ontem morreu o Rei do Pop: Michael Jackson.

Por toda a internet pipocam homenagens, biografias, comentários e etc.. Creio que basta dizer que Michael Jackson cresceu cantando escravizado pelo pai, fez sucesso muito cedo e partiu para a carreira solo, sendo o primeiro negro a vencer um branco na vendagem de discos (vitória essa que persiste até hoje: Thriller já vendeu mais de 100 milhões de cópias). Depois disso lançou outros discos, se envolveu em escândalos e viveu recluso com seus três filhos. Quando ia retomar a carreira foi vitimado por uma parada cardiorrespiratória.

A notícia de sua morte – como era de se esperar – repercutiu por todo o mundo.

[Clique nas imagens para ser redirecionado à pagina do site]

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O site oficial do cantor apresenta uma mensagem de condolências escrita pela Sony Music Entertainment:

"Sony Music Entertainment expresses deep sadness and sorrow at the unexpected passing of Michael Jackson and extends wishes of sympathy and condolences to all of Michael's family, friends and fans around the world."

O pop perdeu seu rei, e não vejo quem possa ocupar o trono.

domingo, 21 de junho de 2009

Blogagem Coletiva – Solta o Som

Hoje é o Dia da Música, e a Vanessa do blog Fio de Ariadne propôs uma blogagem coletiva que pretendo mostrar como a música embala a tua vida e qual a sua trilha sonora. Afinal, quem nunca foi embalado por uma boa música?
Sempre gostei de música, e, por muito tempo, fui direta e completamente influenciado por meu irmão mais velho, até que, lá pelos 15 ou 16 anos, segui meus próprios rumos, se bem que na direção que me havia sido por ele mostrada.
 
Me livrar da influência dele não foi algo pensado, longamente ansiado. Pelo contrário, foi um fato natural, acho que tinha de acontecer e se deu de uma forma que só percebi mesmo algum tempo depois. Acabei passando a ouvir coisas diferentes das que ele ouvia, nada mais. Sozinho eu meio que vaguei a esmo, isolado no interior nem sempre tinha acesso a informações sobre música, lançamentos, shows, estas coisas. Tampouco me preocupava em ir atrás. Ouvia o que tinha em mãos e pronto. E também só ouvia o que gostava na época, até que dois famigerados cd's caíram nas minhas mãos.
 
Minha vizinha trabalhava na sede de uma fazenda, e um belo dia apareceu por lá a filha do fazendeiro, recém chegada dos EUA. Ao que parece a moça era meio problemática, e, sem mais nem menos, pediu para esta vizinha jogar fora dois cds, por que ela não queria mais. Minha vizinha, óbvio, não jogou, e como seu aparelho de som era antigo e não tocava cd, perguntou se eu queria. Aceitei mas não os ouvi logo, na verdade quase me esqueci deles, até que resolvi dar "uma olhada".
 
E qual não foi minha surpresa quando os ouvi, eram dois álbuns bem diferentes, mas que muito me influenciaram desde então: um logo de cara, o outro depois de um pequeno esforço. Eram nada mais nada menos que Who's Next, do The Who; e Time out of Mind, de Bob Dylan.
 
Do Who's Next gostei logo de cara, é um dos melhores álbuns do The Who e da música de todos os tempos, clássicos como Baba O'Riley, Behind Blue Eyes (que foi emporcalhado pelo Limp Bizkit), Won't Get Folled Again fazem a trilha sonora de qualquer fã de rock mais exigente, ainda mais se somado à energia de My Wife que narra o sofrimento pelo qual milhares e milhares de homens passam a cada fim de semana.
 
Time Out of Mind levou mais tempo. É um álbum difícil para se começar a ouvir Bob Dylan. É quase como começar a ler Guimarães Rosa por Primeiras Estórias. As músicas não são como Like a Rolling Stone, ou Hurricane Carter, que empolgam logo de início. Pelo contrário, é um álbum depressivo, arrastado, que tive de fazer força para me acostumar com a sonoridade, e fui recompensado, é uma obra-prima, sendo Standing in the Doorway e Tryin' to Get to Heaven as minhas favoritas.
 
Esses dois álbuns me despertaram para a música e me fizeram passar a querer saber mais, a conhecer seus artistas e sua vida, e a procurar sonoridades semelhantes. Hoje em dia The Who, e Bob Dylan são minhas bandas/artistas favoritos, assim como Johnny Cash, Janis Joplin, The Killers, REO Speedwagon, Muse, June Carter, John Denver, Garotas Suecas, a lista é enorme, e inevitavelmente alguns acabarão por ficar de fora.
 
Abaixo algumas favoritas dos meus favoritos.
 

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Como comprar um tênis

Tenho uma certa dificuldade em fazer compras. O motivo é simples: me falta paciência para a contemplação daquilo pelo que não me interesso. E não é falta de bons professores, minha mãe é capaz de ficar um bom tempo escolhendo uma roupa ou sapato, ela continua olhando mesmo depois de já ter feito sua escolha. Bem que poderia ser, neste aspecto, mais parecido com ela.

Alguns dias atrás fui comprar um tênis. Uma coisa normal se se tratasse de uma pessoa normal fazendo compras. Mas era eu. Até que me saí bem na escolha do modelo, uma vez que já saio de casa com uma idéia pré-estabelecida do que quero comprar, então é só buscar nas vitrines algo que se adéqüe a esta idéia. Mas então começam as complicações: calçados, assim como tudo que diz respeito a vestimenta, são numerados, então é bom você saber o número do seu calçado, ou será obrigado a olhar na sola do mesmo para ver o tal número e perceber que o local onde deveria estar escrito o número está gasto e ilegível. Então você terá duas opções: ligar para a mãe perguntando o número ou chutar. Foi o que fiz. 42.

Por incrível que possa parecer acertei. Um tênis 42 me serve perfeitamente. No pé esquerdo. Sim, por que, em casa, descobri que meu pé direito deve ser 43, se não maior. Então recomendo que experimente os dois pés, para evitar surpresas desagradáveis, e a ficar de pé, pois assim pode ter uma idéia melhor do conforto que sentirá ao usar o calçado. E use meias do tipo que usará com aquele tênis: como é comum nas sapatarias, sempre te oferecem uma meia para provar o calçado (cuidado com micoses e outras doenças de pele), mas esta meia quase sempre é social, muito mais fina que uma meia esporte, assim, um tênis que lhe sirva perfeitamente com uma meia social pode ficar um pouco desconfortável numa meia esporte. E tênis com meia social não dá. Assim como não dá ir comprar um tênis com uma meia furada, como eu fui.

Hoje voltei à loja para fazer a troca do tênis, com minha mãe. Melhor assim. Como também tinha que comprar camisas novas achei melhor trazê-la, para evitar maiores transtornos. Isso evitaria, por exemplo, um post sobre como comprar camisas. Posts assim são chatos, mas talvez necessários para que outras pessoa que odeiam a contemplação do que não importa tanto, como eu, não cometam o mesmo erro.

Sintetizando:

Ao comprar um sapato saiba qual seu número, vá com uma meia ‘ok’, prove os dois pés e fique de pé.

As coisas para mim poderiam ser mais simples, se eu não fosse tão complicado.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Solta o som

Gosto não se discute.

Esta é uma máxima que, provavelmente, é conhecida por todos, apesar de grande parte deste todo ignorá-la sem relutância quando o gosto de outra pessoa não é consonante com o seu. Se todos sabemos que gosto não se discute - pelo bem da amizade, assim como política, futebol e religião - por quê insistimos em questionar o gosto alheio? Qual a finalidade de ficarmos pensando por que raios nosso melhor amigo torce para o time adversário? Ou vota na esquerda? Simples, ou quase: por que desejamos que o nosso gosto particular seja o apropriado, o correto, o digno de nota em contrapartida ao que é a aberração do gosto alheio. Ou assim se pensa.


Mas esta blogagem coletiva nada tem com isso e muito menos é o que tenciona por em pauta.

O motivo é muito menos mesquinho e mais louvável. Não se quer discutir o por que de você ouvir tal estilo enquanto o outro é mais adequado, civilizado, dançante ou sei lá o quê. Não. Se quer saber por quê você ouve este estilo e por que ele te "embala". A pergunta dá margem para os tipos mais variados de resposta, então é só por a imaginação pra funcionar e se esforçar para expressar como "a sua vida, como foi embalada por música?". Como diz a Vanessa, do Fio de Ariadne, que propôs a blogagem, "prepare um post respondendo à pergunta do blog da maneira que desejar. Vale contar uma ou várias histórias das canções que fazem parte de sua trilha sonora, colocá-las para tocar no blog, o que quiser. A trilha sonora é sua."

É a oportunidade perfeita para saber o que seu blogueiro favorito ouve, o que o embala enquanto escreve, e também de dividir com seus leitores o que toca no seu MP3.

Caso queira participar é só dar um pulo no Fio de Ariadne, no post de chamada para a blogagem.

sábado, 6 de junho de 2009

Janis Joplin

Existem muitos talentos que eu não tenho mas, ao menos, sei aplaudir quem tem. Já falei aqui sobre a minha extrema inaptidão para desenhar, agora, inspirado na minha total incapacidade de cantar decentemente, começo uma série com aqueles que são, para mim, os donos – e donas – das mais belas vozes do mundo.

Começo com um ícone de toda uma geração: Janis Joplin.


Janis Joplin nasceu em Port Arthur, Texas, em 19 de janeiro de 1943. Cresceu ouvindo blues e cantando no coro local. Nos poucos 27 anos em que viveu deixou uma marca de talento, escândalos e drogas, muita droga. Dona de uma voz inconfundível – Mamma Cass ficou boquiaberta assistindo uma apresentação sua - e de um estilo todo seu, Janis teve uma carreira meteórica nos seus 7 anos de estrada, incluindo uma passagem pelo Rio de Janeiro para tentar se livrar da dependência da heroína, onde foi expulsa do Copacabana Palace, barrada nos desfiles de escolas de samba e, dizem, namorou o roqueiro Serguei.

Janis foi encontrada morta em 4 de outubro de 1970, em decorrência de uma overdose de heroína e álcool.

Seis meses depois foi lançado o álbum póstumo Pearl (seu apelido entre os amigos), com seu maior sucesso – Me and Bobby McGee. Morreu a artista, nasceu o mito.


"Posso não durar tanto quanto outras cantoras mas sei que posso destruir-me agora se me preocupar demais com o amanhã." Janis Joplin

Abaixo três das minhas preferidas de Janis Joplin.

Mary Jane

Me and Bobby McGee

Ball and Chain Live At Monterey '67


quinta-feira, 4 de junho de 2009

Blogagem Coletiva - Dia Internacional de Combate às Drogas

Você é contra ou a favor da legalização da venda de drogas que,
hoje, são consideradas ilícitas?


Com certeza este será um dos focos principais das postagens participantes da Blogagem Coletiva do Dia Internacional de Combate às Drogas, proposta pela Bea, do blog CD-Lado B. Segundo ela, a intenção da postagem é


"apresentar uma série de textos que contribuam para a discussão em voga hoje que engloba a legalização das drogas, descriminalização do usuário, conflito ético-moral, as drogas são problema mais pertinente à segurança ou à saúde pública, prevenção, repressão, redução de danos ou abstinência (como diretrizes de tratamento). O uso de drogas é uma escolha? O dependente químico faz parte de uma minoria social ou é um doente crônico?"


As postagens ocorrerão no dia 26 de junho, data escolhida pela ONU para lançar em Viena, o Relatório Mundial de Drogas contendo informações atualizadas do mundo todo sobre consumo, produção e tráfico de drogas, além de enfatizar a Campanha Internacional de Prevenção às Drogas.

Caso queira participar, dê um pulo no post da blogagem no CD-Lado B.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Dois Selos

Estou a mais de uma semana sem postar por motivo de força maior: monografia e semana de provas juntas e você quase não tem tempo para mais nada. Além de trabalhar, claro. Mas, como as provas terminam amanhã, creio que postarei até sexta, uma vez que os posts existem na minha cabeça, é só escrevê-lo aqui (como se isso fosse fácil).

Mas aproveitando o ensejo, e a calmaria da fria manhã, agradeço a dois selos que recebi.



O primeiro, o selo "Esse Blog é Arretado de Bom", foi indicado pela Cristiane Marino, e gostaria de indicar ao Marcelo, do Abrazar la Vida; a Fernanda Pereira, do Compulsão por Palavras ; e ao James, do Minha Literatura Agora.


O segundo, recebi ontem da Vanessa, do Fio de Ariadne, é o "Este blog é Leitura Recomendada", leia o post com a indicação aqui.

Agradeço à Cristiane e à Vanessa pela lembrança e consideração, muito obrigado mesmo.

Abraços e até sexta.