"You don’t have to burn books to destroy a culture. Just get people to stop reading them." - Ray Bradbury.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Baile de Máscaras

Papo Cabeça

Estava conversando com um amigo até que o papo descambou para a agradável área de assuntos diversos, e ele me contou que tinha sido convidado para uma espécie de baile de máscaras.

- Mas quero uma máscara que não seja tão gay – ele disse.

- Baile de Máscaras é uma coisa gay. Digo mais, máscara é muito gay – respondi.

- Nada a ver.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Boas festas

DecoratingTheYeti2010 foi um ano um pouco morno por aqui. Este blog mudou de nome mais uma vez, passou um tempo inativo e cheguei a pensar em desativá-lo (ou cometer “blogcídio”, como diria o grande Mauri). No fim, resolvi continuar levando. E, como bem dizem, quando não se tem nada de relevante ou interessante para se falar, o melhor a se fazer é ficar calado. Mas 2010 está chegando ao fim. Aos meus queridos e fiéis leitores – e amigos – desejo um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo à vocês e aos seus. 2011  surge no horizonte com a promessa de dias melhores. Que assim seja. Conto com vocês nessa nova jornada.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Os 5 melhores álbuns de 2010

O ano ainda nem terminou, mas todo mundo já está começando suas retrospectivas, listas dos melhores e afins. Pessoalmente, gosto de listas, mas não tenho tanta paciência para fazê-las. Paciência não é bem a palavra: não tenho segurança. Fiz em outro blog uma lista com os 100 melhores desenhos animados de todos os tempos – na minha opinião, claro – e, depois de publicada, fiquei descontente por achar que este ficara numa posição ruim demais, enquanto aquele outro, posicionado logo à frente, não deveria nem ter entrado nela. Ademais, considero que, com exceção nos casos de erros grosseiros, e quem me lê há algum tempo bem sabe que já os cometi, mas que, felizmente, pude contar com a leitura vigilante de meus queridos amigos, que me abriram os olhos; post publicado é igual a palavra dita; e não fico à vontade para fazer inserções e correções.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Meu amigo secreto….e mais um ano deste blog

presente

1. Ano passado, meu amigo secreto na brincadeira proposta pela Vanessa, do Fio de Ariadne, foi o Marcelo Moraes, do Abrazar La Vida. Este ano, meu amigo da vez é a Irene Moreira, que escreve nos blogs M@amyreneA Casa dos Presentes e Vitrine de Promoções. O nome do blog não´me é estranho, então acho que, em algum momento, já passei por lá, mas foi com o Amigo Secreto que dediquei um tempo maior para as postagens, principalmente do M@myrene , e descobri uma blogueira sensível, amorosa, e dedicada com seu público.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

4 livros que me fizeram gostar da literatura nacional

No começo da adolescência, lá pelos idos de 1998, uma prima me apresentou Júlio Verne, e pouco depois conheci Agatha Christie num corredor de biblioteca. Assim, demorou – muito – para que os livros nacionais me chamassem a atenção ou me interessassem de alguma maneira. Eu sei, mea culpa… Este cenário começou a mudar quando me caíram nas mãos, num período relativamente curto de tempo os quatro livros a seguir:

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Boo, Kate e a dificuldade de ser criança

Minha avó costuma dizer que, se quer adoçar a boca de uma mãe, basta colocar uma bala na do seu filho. Eu não tenho filhos, mas não é preciso tê-los para saber que essa é uma verdade quase universal, assim como o é seu extremo oposto. Mexa com um filho e terá uma mãe exponencialmente enfurecida.

Crianças não devem viver reclusas numa redoma de vidro, mas devem ser preservadas de um tanto de idiotices que o mundo "adulto" possui. Nós, adultos, complicamos as coisas ao extremo, criando parâmetros que bem ou mal, fundamentam os preconceitos, a normalidade, o conforto e a desigualdade. Crianças não precisam ser vitimadas por esse mundo, ao menos não em uma fase onde o bom da vida é justamente ser criança.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Do retorno

A história que vou contar é um pouco velha - já falei sobre no Twitter (aqui e aqui) e no Posterous - mas continua interessante.

Contei há um tempo atrás que havia sido transferido de meu local de trabalho, e, na época, não estava lá muito feliz. Acontece que, como tudo na vida, me acostumei com a nova função e as pessoas do lugar, em grande parte bem mais que aqui, porém, fui retransferido para minha função original. É aquela velha história: manda quem pode, obedece que tem juízo e/ou medo de perder o emprego.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Dos sotaques

Eu admiro os sotaques. Apesar de muito detestarem, considero que eles dão certa personalidade a pessoa, pois dizem muito de sua origem e cultura – nas aulas de Cultura Brasileira na faculdade (apesar de ter cursado Ciências Contábeis, o coordenador admirava a inter-disciplinariedade) muito se falou a respeito da interferência do meio na formação do cidadão e etc., mas isto não cabe neste post, ao menos não neste contexto. Para a Wikipédia, o sotaque é “uma maneira particular de determinado locutor pronunciar determinados fonemas em um idioma ou grupo de palavras. É a variante própria de uma região, classe ou grupo social, etnia, sexo, idade ou indivíduo, em qualquer grupo linguístico, e pode-se caracterizar por alterações de ritmo, entonação, ênfase ou distinção fonêmica”. Perfeito.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Das eleições

Teremos segundo turno para presidente da república, e creio que todos merecemos. O Brasil é um país grande demais, e democrático o suficiente, para não ser necessário encerrar uma disputa presidencial logo de cara. É mais um tempo para pensar. E, para milhões de brasileiros, a ida das eleições presidenciais para o segundo turno não é uma produção de George Lucas, mas é Uma Nova Esperança.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Marge Gunderson – Minha personagem favorita

Seria um tanto quanto óbvio dizer aqui, nesta blogagem coletiva proposta pela Vanessa, do Fio de Ariadne,  que meu personagem favorito é Rocky Balboa, afinal, Rocky foi meu filme preferido em uma bc; ou, ainda, a boxeadora Maggie Fitzgerald, cujo filme, Menina de Ouro, também foi citado por mim em uma blogagem coletiva. Mas chega de filmes sobre boxe, minha personagem favorita é fruto das mentes geniais dos irmãos Cohen, e tem um jeito que te cativa quase sem você perceber.

Assisti a Fargo pela primeira vez na tv, pela metade, e não pensei duas vezes antes de comprar o dvd quando, completamente por acaso – da mesma forma como as melhores coisas me acontecem – o vi injustamente esquecido numa prateleira. Foi só então que consegui absorver tudo o que a personagem e a brilhante atuação de Frances McDormand, uma de minhas atrizes favoritas,  tinha a oferecer, e que, inevitavelmente a dublagem escondeu. O melhor de um filme é seu áudio original, talvez por isso goste tanto de filmes legendados, apesar de esta afirmação ser fruto de experiências um tanto quanto recentes, conquistadas, em grande parte, por Bravura Indômita; e Fargo me pareceu ainda melhor graças à isso.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

De volta... Quase

Minhas férias terminaram há uma semana, então é hora de colocar ordem neste blog. De cara quero mudar o template, e penso em eu mesmo fazer algumas modificações, então não se assustem se algo parecer estranho por um tempo.

Outro ponto importante é que não vou mais gastar com domínio, acho que foi uma besteira sem sentido que fiz, não acho que valha à pena financeiramente falando, e, falando francamente, este blog não foi pensado para dar retorno neste sentido, embora, em alguns momentos, tenha devaneado neste sentido. Sendo assim, o feed também deve mudar, espero sinceramente que continuem me acompanhando.

Por enquanto é isso. O pato está de volta.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Férias

Contei que estou de férias? Acho que não, já faz algum tempo que estou em falta com este blog, mas é só uma fase que logo deverá passar. Até lá, é um tempo para pensar e repensar, e não há momento melhor para fazer isso que na cama, rs. Mas não me anularei por completo, simplesmente não consigo ficar sem conferir o que têm dito no reader - esse "^" está entrando em extinção neste caso, não? - mesmo que com alguns dias de atraso; e há momentos nos quais a inspiração surge e o texto simplesmente flui.


É tempo também de pôr a leitura em dia. Jack London, Ray Bradbury, Akira Toriyama, Kyo Hatsuki, John Grisham e JRR Tolkien já estão na lista. Estou lendo Martin Eden, de Jack London. Já o li há uns seis anos atrás, e é impressionante como minha percepção acerca do texto mudou. Bacana isso.

São somente 30 dias, então volto logo. Espero que ainda tenha alguém aí.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Depois do debate

Serra, incisivo. Dilma, titubeante (e mais nervosa que eu apresentando meu TCC). Marina, a de sempre. Plínio, meu herói da noite.
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Mais aqui: Estadão, UOL, G1, Folha.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Do que fica

Comentei aqui algumas vezes que estava com alguns problemas no trabalho, mas que felizmente eles estavam quase que totalmente resolvidos. O fato mexeu com um orgulho idiota que não sabia que tinha, mas, como bem disse o mestre, é vivendo que se aprende. Pois vivi, e aprendi uma lição daquelas.


Estou trabalhando na Divisão de Assistência Social de minha cidade, e, se o atendimento ao povo antes me intimidava, aprendi a compreendê-lo e a me relacionar com ele. Sinceramente, não sei em que redoma de vidro vivia que não tinha conhecimento de que coisas que só via pela televisão, e ainda assim nos grandes centros, pudessem acontecer num município com menos de 3 mil habitantes, e acontecem. Com a situação e os casos que ouço todos os dias, aprendi a dar ainda mais valor em tudo que tenho, e, finalmente, percebi que a mudança pela qual passei foi ínfima e não merecia tanto chororo.

Acredito que saio deste dilema mais preparado e menos moleque, assim como me disseram o Marcelo Moraes e o Valdeir Almeida num post anterior

A vida é bem menos colorida do que eu insistia em pintá-la. Mas é a vida que temos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Promoção “Fahrenheit 451” no pontoLIVRO

Ray Bradbury, um de meus autores favoritos – mesmo tendo lido muito pouco dele – completa 90 anos no mês que vem, então aproveitei a ocasião para lançar uma pequena promoção lá no pontoLIVRO.

bannerpromoção

Para participar é bem simples: basta visitar o post da promoção e preencher um formulário. O sorteio será efetuado através do Ramdom.org no dia 31 de agosto, e a brincadeira vale um exemplar de Fahrenheit 451, uma das obras-primas do escritor.

Espero vocês por lá.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

3 mulheres: duas para se ouvir e uma para deixar pra lá

É muito bom ver que as pessoas crescem, e melhoram, principalmente quando você não ia lá muito com a cara delas, mas se surpreende quando vê no que se transformaram. De tudo o que estou ouvindo agora – e dá para perceber que estou mais pop que pipoca – tive duas surpresas agradáveis, e uma bem desagradável.

00-Macy_Gray_-_The_Sellout_(Advance)-2010-C4Ou muito me engano ou a primeira referência que vi de Macy Gray foi uma citação no primeiro episódio de Gilmore Girls – que eu assistia e, sim, tenho saudades – só para se ter ideia de como isso faz tempo. O hit naquele tempo era I Try, e, apesar de ter ouvido bastante nas rádios, não fui com a cara dele, e quase me esqueci de Macy. Até que, algumas semanas atrás, vi no site da Billboard uma notícia sobre o lançamento de seu novo álbum, The Sellout, e resolvi conferir. Nas 12 faixas, Macy mostra que cresceu, e me impressionou muito com Lately, Kissed  It (com a participação de Velvet Revolver), On & On e, principalmente, com a última faixa, The Comeback. Macy virou coisa fina.

FrontMinha melhor memória de Christina Aguilera se limitava a uma versão em espanhol de Come on Over, o que ilustra bem o porque de nunca ter gostado muito dela, ao menos até ver o clipe de Candyman – é uma boa música para ver e ouvir, só ouvindo é penosa. Claro que antes ouvi, muito Fighter e Beautiful, do álbum Stripped, mas parei por aí. Sabe-se lá porque, acabei entrando no site da cantora, e vi a capa de seu novo disco, que, nem preciso dizer, muito me agradou. Bionic, seu novo álbum, mostra como a maternidade e um tempo longe dos palcos fez bem a Aguilera. De todas as faixas, destaco as duas primeiras – que ela vem apresentando em suas aparições – Bionic e Not Myself Tonight, além de All I Need e I Am. Não posso afirmar, mas acho que a criança da faixa My Hearth é o filho dela. Como diria Marcelo Tas: não é um docinho de jacarandá?

Lady Gaga - The Fame Monster (Deluxe Edition)Já contei que não via nada de especial na Lady Gaga até passar uma noite com ela vendo uma apresentação sua no MTV VMA (assista o vídeo aqui). Depois disso passei a ouvir seu álbum, não dando muita bola para os olhares de meus irmãos. Até mesmo esperei com alguma ansiedade por The Fame: Monster, e assisti Telephone pelo menos umas 30 vezes. Até aqui tudo ia bem, mas foi só lançarem o clipe de Alejandro pra coisa desandar. Podia jurar que sua próxima música de trabalho seria Monster, e não entendi a jogada de se lançar a estranha Alejandro e seu clipe tosco. Se suas duas companheiras de post cresceram, Gaga retrocedeu muito em meu conceito. Ela já é apontada como a nova Madonna, como o novo sopro de esperança no mercado fonográfico, não precisa andar por aí engolindo terços e andando de calcinha estampada com uma cruz invertida bem no ponto X. Essa caiu.

Pois é, estou numa fase bem adolescentezinha, mas é só uma fase, logo passa. No mais, as coisas finalmente se acertaram. Em breve começo a leitura de A Viagem do Elefante, para a leitura coletiva proposta pela Vanessa e o James, clique nos links para saber como participar. Por enquanto é só.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O Clube do Bolinha

Em minha memória, o Clube do Bolinha é uma instituição mítica da tv brasileira: um lugar onde mulher não entra, isso sem ter de se mudar de time. Nada mais adequado neste dia do homem.

Mais ou menos no estilo do clube, o Marcelo do Abrazar La Vida me indicou este selo, o Homens Fabulosos, que como o próprio nome já diz, é só para Eles, ou seja, nós.

Manfabulous[3]

Agradeço ao Marcelo pela indicação, e faço a seguir as minhas – inevitavelmente alguns já o receberam, mas vamos lá: James Penido, Marcelo (vale rebatida? Vale!), Mauri Boffil, Valdeir Almeida, William Lial.

Beijo, abraço e aperto de mão. Ainda esta semana tem post novo. Prometo.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Chega de Bullying

A Vanessa, do Mãe é Tudo Igual, propôs esta blogagem coletiva para tratar de um dos assuntos mais urgentes da atualidade: o bullying. Segundo a Wikipédia, Bullying é “um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender.”

bul

Em meus tempos de escola presenciei algumas situações – e fui vítima em outras – as quais, hoje, poderiam muito bem serem qualificadas como bullying. Sempre fui do time dos nerds, e no interior eles são elemento raro, então sobravam a mim, quase que exclusivamente, os apelidos de estranho, desengonçado, e um que muito me ofendeu na época: zumbi.

A escola e seus responsáveis negligenciam as vítimas por mera questão de conveniência. Devido às constantes agressões, a vítima de bullying acaba por se anular no ambiente escolar, acreditando que assim não chamará a atenção dos agressores, ficando isolados e quietos em um canto. Ao menos onde estudei, este tipo de aluno, o que não atrapalha a aula e não reclama de nada é considerado o tipo perfeito, e tido como um anjo. Comigo foi assim.

Isso deixa a incômoda impressão de que os professores, que são aqueles que mais tempo passam em contato direto com os alunos, e por tabela os que deveriam diagnosticar certos problemas, não se importam com o que sente o aluno, desde que este não atrapalhe o andamento das atividades. Isto quando não são eles os infames “adjetivadores”, e os professores de Educação Física parecem ter um talento todo especial para isso.

Acredito que somente com a união de pais e escolas, como muitos propõem, é que se pode abrandar esta prática, porém isso, nem de perto é tão fácil, e principalmente por que é raro que os pais do agressor, nas raras ocasiões onde são convocados – ou, antes, em que seu filho é identificado como um – admitam a culpa do filho, e o efeito de seus atos. Alguns chegam, até mesmo, a culparem as vítimas, que “não são homens o bastante para se defenderem”. Cansei de ouvir em briga de crianças a admirável frase: “Quem puder mais chora menos.” Se há uma ocasião onde ela não deveria ser empregada é nesta aqui.

Ademais, não acredito nem um pouco nesta alegação; já que ninguém sofre, apanha ou é humilhado por que quer, ou porque gosta, mas as agressões assumem uma dimensão tamanha que pouco se pode, ou se consegue fazer para revertê-la.  Assim como para se reverter os danos causados nas vítimas.

O tema é amplo e, felizmente, vem sendo discutido. É um primeiro passo de uma jornada que se anuncia bastante longa.

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Para saber mais sobre Bullying, leia os posts dos outros participantes da blogagem. Eles podem ser vistos aqui.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Um ano sem Michael Jackson


E pensar que já faz 1 ano...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dunga

dunga Dunga nunca foi meu anão preferido. E dificilmente o será, já que, desde minha adolescência, meus anões preferidos são Glóin, e seu filho, Gimli. E ainda soma-se a isso o fato de que, nos últimos tempos, Dunga tem estado mais para Zangado, e com uma boca bem porca.

Se existe uma característica comum a quase todo brasileiro é a memória curta: a algumas semanas atrás, Dunga era um idiota, burro e outros adjetivos menos lisonjeiros, mas foi só sair vencedor em duas partidas e tornou-se um rei, quiçá uma Branca-de-neve - com a boca, claro, bem porca.

Não estou aqui dizendo que eu não fale palavrão, é claro que os falo, principalmente quando resvalo  com o dedo mindinho o pé de algum móvel, mas nunca o desfiro de forma gratuita a quem simplesmente está fazendo seu trabalho, como ele fez no último domingo com um repórter. O fato gerou um mimimi danado, um tal de "CALA BOCA TADEU SCHMIDT" e até mesmo "Um dia sem Globo". Fala sério, o Twitter está ficando insuportável.

A bem da verdade, e, acreditem, sem querer polemizar, acho que a campeã do mundo será a Argentina - não, eu não quero ver o Maradona correr pelado em volta do Obelisco, são apenas fatos - e, com alguma sorte, ou azar, depende do ponto de vista, sobre o Brasil.

Aí sim, quero ver do que vão chamar o - hoje - querido Dunga. Bem...caso alguém pergunte...

Eis aqui a resposta-chave
Quando alguém perguntar "Quem sabe?":
Tchuin-tchuin-tchunclain!
Tchuin-tchuin-tchunclain!

Não dê nenhuma resposta,
Aceite a minha proposta...
Responda apenas:
Tchuin-tchuin-tchunclain!

Refrão:
Nós lhe asseguramos
Que nunca falhará...
Basta responder:
Tchuin-tchuin-tchunclain!

Já existe muita gente,
Respondendo tão somente:
Tchuin-tchuin-tchunclain! 
Tchuin-tchuin-tchunclain!

Quando alguém faz um discurso,
Utiliza este recurso
Se lhe fazem perguntas:
Tchuin-tchuin-tchunclain!

(Refrão)

Se sua mãe lhe perguntar:
"Não é hora de deitar?"
Tchuin-tchuin! 
Tchuin-tchuin-tchunclain!

Se alguém quiser saber:
"O que vai ser quando crescer?"
Tchuin-tchuin! 
Tchuin-tchuin-tchunclain!

(Refrão)

 

OBS: Existe uma discussão acadêmica acalorada sobre o refrão: seria Churi churin fun flais!; Tchuin Tchuin Tchun Chai! ou Tchuin-tchuin-tchunclain! ? A resposta? Pode ser Tchuin-tchuin-tchunclain!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Das mudanças

O inverno está chegando e, ao contrário do ano passado, neste não terei férias, então nada de dormir até mais tarde para aproveitar ao máximo o calor debaixo do cobertor.

Creio que já falei aqui que fui transferido, então, neste ano enfrento um novo local de trabalho e tenho de me adaptar a novas pessoas e situações, algo bem diferente do ano passado. Mas não deveria reclamar, pois não acredito que minha transferência tenha sido motivada por qualquer tipo de represália, mas tenho direito íntimo e inegável de me sentir menosprezado, e estou fazendo bom uso dele.


Nesta história toda o que mais me incomoda é o fato de não ter sido consultado em nenhum momento: a notícia veio na forma de uma ordem. Não é assim que as coisas deveriam funcionar, ainda mais quando direitos estatutários irrevogáveis são existentes. Por algumas noites, considerei que trabalho na Rússia de Lênin, que decidia até mesmo quando seus asseclas deveriam ir a uma consulta médica.

Se uma coisa tiro disso tudo, é que há males que vêm para o bem. Em meu novo local de trabalho fui assimilado ao grupo numa velocidade surpreendente, e me sinto bem à vontade por aqui. Para completar o novo quadro, na sala ao lado será inaugurada nos próximos dias uma biblioteca. Numa rápida visita me deparei com livros que sempre quis ler: Um Conto de Duas Cidades, de Dickens , Da Terra à Lua, de Verne, e alguns clássicos de Asimov. Terei muita coisa pra ler durante este inverno. 

Mas meu orgulho está ferido.

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É perceptível que este post foi escrito em dois momentos: no primeiro existe um problema, já no segundo ele foi contornado. Como disse, minha adequação ao novo local foi tranquila, e me trouxe até mesmo alguns bônus.

Mas, falando em leitura no inverno, gostaria que indicassem um bom livro para se ler no inverno, assim como os gringos estão fazendo para o verão de lá, como se pode ver aqui e aqui. Nada muito complexo:  visitem meu outro blog, o pontoLIVRO e indiquem um livro e digam o porquê ele é um bom livro para se ler no inverno. As respostas virarão um post a ser publicado por lá no dia 30 deste mês.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A Copa do Mundo é nossa?

Pois é, hoje começa a Copa da África - pelo menos a festividade, jogo que é bom e eu não gosto só amanhã.

Meu relacionamento com o futebol é conturbado para os padrões de um país que não criou o esporte mas que é a referência maior nele. Nunca fui muito de jogar, menos ainda de assistir, apesar de desde sempre ser corintiano, mas este é um fato implícito nas pessoas daqui: neste país, da mesma forma como se nasce católico se nasce corintiano ou flamenguista, depende de seu estado natal, o que torna justíssimo, apesar dos últimos acontecimentos, chamarmos, corintianos e flamenguistas, de co-irmãos.

Mas voltando ao eu futebolístico, a última vez em que joguei uma partida, excetuando aqui as brincadeiras casuais com irmãos, primos e companhia, foi em 2003, lá se vão, portanto, quase 10 anos, e isso graças a obrigatoriedade das aulas de educação física, que, claro, também detestava.

Nem preciso dizer que era péssimo, e, quase sempre, o último a ser escolhido, fato que levou um amigo de classe - e que sempre jogava por mim e por ele - dizer que eu jogava pior que sua cachorra que só tinha 3 patas. O remédio era rir.

Eu não entendo a indústria do futebol. Vivemos num país subdesenvolvido, com muita gente sem ter o que comer e/ou ganhando salário mínimo para sustentar suas famílias, mas que não pensam duas vezes na hora de pagar por um ingresso que sempre custa mais que cinco quilos de arroz, ao menos por aqui. É claro que cada um faz o que bem quer, mas isso me leva a questionar a validade de se pagar com tanto sacrifício por algo onde os profissionais - os jogadores - ganham tanto e pouco fazem para retribuir, a exemplo dos jogadres de um time paulista, campeão deste ano, que se recusaram a descer do ônibus ao fazerem uma visita a uma instituição que cuida de crianças com problemas mentais.

Já dizia minha professora dos distantes tempos de pré-escola: "Uma mão lava a outra, e as duas pegam a água pra fazer o bochecho."

Porém, como todo bom brasileiro, assistirei aos jogos da selação e vou torcer para que vençam o mundial. Eu não levo muito jeito para seca-pimenteira.
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PS: As coisas estão um poucos difíceis por aqui, alguma turbulências no trabalho estão me tirando a calma e o bom humor, mas me parece que tudo se normalizará, só não sei ainda com quais consequências. Um dos efeitos colaterais disso é que minha leitura dos blogs ficou seriamente comprometida, mas aos poucos estou conseguindo me atualizar.

E nem pense em perder a saga do Serial Quíli no Fio de Ariadne. A cada episódio aumenta o suspense e a Vanessa está nos matando de curiosidade para responder a pergunta "Quem Matou o Chef?". Para ler os posts da série basta clicar no banner abaixo.


E lá no Fio também esta acontecendo uma chamada para a blogagem coletiva Cartas de Amor, valendo um exemplar do livro Cem SOnetos de Amor, de Pablo Neruda. Para saber como participar clique no banner abaixo.



A Mylla está promovendo em seu Vidas Linha um coletiva em comemoração aos seus seguidores, com o tema "Por que seu blog tem esse nome". Clique no banner abaixo e saiba como participar.



E no Um Pouco de Mim está acontecendo uma promoção valendo um exemplar do livro Perseeguição Digital. Mas corre lá clicando no banner que as inscrições terminam hoje!



Acho que é isso. Abraços e que dias melhores venham.

domingo, 30 de maio de 2010

Tudo culpa da BP

O vazamento de óleo no Golfo do México está absolutamente fora de controle, e, depois de tanta coisa ter sido feita para reverter o quadro, sem alcançar resultados positivos, me pergunto se ainda existe alguma esperança.


Via | Cartoon Brew

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Marina

As eleições estão aí e os três principais personagens já estão definidos. No momento estou de olho em Marina Silva. Não acho que ela seja o Obama brasileiro como muitos dizem. Ela simplesmente não tem o perfil.

Cogito intimamente se um voto em Marina no primeiro turno – pois, sim, haverá segundo turno, já que nenhum político hoje tem o cacife do Presidente Fernando Henrique Cardoso para encerrar a disputa logo de cara – não seria uma boa forma de pontuar que existe o conhecimento, a plena ciência e a necessidade de se buscar uma nova forma de governo, um governo preocupado com as questões ambientais e o tão em voga desenvolvimento sustentável.

Ao meu ver é uma alternativa bem melhor que a fantoche de botox.

No segundo turno a história é outra, e meu avatar no Twitter fala por si só.

terça-feira, 18 de maio de 2010

6 vezes eu

A Mylla me passou este meme onde devo dizer 6 coisas que talvez não saibam sobre mim. Então:

  1. Leio sempre no mesmo horário: entre as 18 e 20 horas; e no mesmo lugar, na varanda da minha casa;
  2. Não simpatizo muito com música brasileira; e para falar a verdade sempre ouvi muito pouco. É aquela história: meu irmão mais velho ouvia Pearl Jam, então...
  3. Sou tímido ao extremo: olhe pra mim e fico vermelho na hora. Se consigo sustentar meu olhar no seu durante uma conversa, pode ter certeza, te considero um grande amigo e confio muito em você;
  4. Já passei muitas madrugadas de sábado acordado e sintonizado na Band, mas isso foi a muito, muito tempo;
  5. Tenho uma tendência a amar e odiar de forma exagerada: amigos tem minha fidelidade incondicional, os inimigos que se segurem;
  6. Eu não sei contar piadas. Quando tento, nos almoços em família, eu acabo sendo a piada.
Acho que é só isso que posso ou devo contar. Um abraço pra Mylla, pra você que está lendo, e esta semana ainda falo das eleições.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Alice, Carrol e uma Promoção

Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido pelo seu pseudônimo Lewis Carrol, foi um escritor e um matemático britânico. Lecionava matemática no Christ College, em Oxford, e é mundialmente famoso por ser o autor do clássico livro Alice no País das Maravilhas.



Devia ter uns oito anos quando do meu primeiro contato com algo de Lewis Carrol, e me lembro bem até hoje. Era véspera de Natal e, como todo ano, estávamos na casa da minha avó, que naquele tempo morava num sítio, com qase toda a família empenhada fazendo algo que seria necessário para o almoço do dia seguinte - sabe-se lá por que mas minha avó não é fã de ceias.  Mais tarde, lembro de meu avô me chamando para assistir a um desenho na tv, logo corri para a sala, pois desenho áquela hora da noite era fato raro - e ainda o é nos dias de hoje, ao menos na tv aberta. O SBT exibia, como um especial de Natal, a versão animada da Disney de Alice no País das Maravilhas.

Depois daquela noite só fui prestar atenção novamente em algo de Carroll muitos anos depois,quando vi um dos muitos jogos criados por ele nas suas noites de insônia numa matéria da Super Interessante. O fato é que Alice é mais um dos cçássicos que nunca li, apesar de suspeitar que uma daquelas medonhas adaptações para crianças, com ilustrações de página inteira e frases de duas ou três linhas, tenha me caído nas mãos.

Agora, graças ao trabalho de Tim Burton, nova luz foi lançada sobre o clássico, e várias edições da obra - inclusive uma mangá - chegaram as prateleiras, tornando-se uma excelente oportunidade de se por em dia com mais esta obrigação, pelo menos da minha parte, pendente.

E nada melhor que poder ganhar um exemplar da obra através da promoção que o Fio de Ariadne está fazendo. Para tanto, basta visitar este post e seguir as instruções. Ah, mas é só até hoje. Bem que queria ter postado antes, mas há tempos nos quais o universo teima em conspirar contra. Vai entender.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

BC - Minha cena de novela favorita

A Mylla Galvão, do  Idéias de Milene propôs esta blogagem coletiva e logo aguçou meus sentidos de noveleiro.



Tá, eu sou noveleiro. Durante um bom tempo não acompanhei nada com muito afinco, já que tinha de ir a faculdade, então só assistia mesmo no sábado, ou quando faltava à aula, mas sempre dava um jeito de ficar por dentro do que estava passando, seja na internet, jornais, ou na roda do cafezinho no trabalho.

E se teve uma novela que me prendeu foi A Favorita. A história, trazia duas personagens apresentadas ao telespectador como possíveis assassinas - apesar de que apenas uma delas tenha cumprido pena, o que trazia em jogo uma grande questão: "Será que a coitada da Flora passara 18 anos na cadeia por um crime que não cometeu, enquanto a Donatela, possível assassina, ficou curtindo uma boa vida no rancho do sogro?" - Pois bem, A Favorita me fez torcer como se torce em um clássico do futebol. E não, não estou exagerando em nada, foi assim mesmo que me senti. E sim, torci pela Flora.

A novela, como poucas, provocou uma onda de amor e ódio nos telespectadores, assim como os dividiu: ao menos por aqui, havia os partidários da Flora, e os partidários da Donatela, e rendeu boas cenas e atuações de seus atores, em especial de Patrícia Pillar, vencedora do Melhores e Piores deste blog em 2009, na categoria Melhor Atriz, que, juntamente com Cláudia Raia, formou uma das melhores duplas de protagonistas da novela das 8 de todos os tempos.

Mas, finalmente chegando a minha cena favorita, acho que tenho que descrevê-la um pouco, pois o YouTube a recusou em sua versão full, então vai uma resumida, assim: 

Donatella, por motivos que demoraria horrores explicar aqui, "sequestra" Flora e segue com ela para um lugar ermo. No caminho, tortura Flora - naquele tempo eu ainda acreditava piamente que ela era a vítima - dizendo que ela cantava muito melhor, que a outra era medros e etc. Até que Donatela manda Flora - que estava dirigindo o carro - parar. Daqui segue a cena:

Tensa. Esta cena tem a grandiosidade que o momento exigia, tamanha a espectativa que a questão suscitava nas pessoas. Acho que todo mundo se lembra de como a novela terminou: Donatela comprovadamente inocente e Flora presa, louca, dizendo ser Donatela.

Taí uma novela que não vou esquecer tão cedo.
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sábado, 24 de abril de 2010

BC - Meu primeiro amigo virtual

A Sandra propôs esta blogagem coletiva no Uma Interação entre Amigos, e serviu, para mim, relembrar um começo que hoje parece longínquo, e que não foi tão simples, tendo como resultado uma porção de templates destruídos dada minha toal ignorância em html e etc. 


Meu começo foi como o de todo mundo, sabendo quase nada. As primeiras pessoas que me acolheram no "mundo virtual" foram as seguintes, conforme contei uma vez numa postagem anterior:

"Bom, quando comecei fui recebido, principalmente, por quatro pessoas: o Rodrigo Saling, do blog Rodrigo.Saling, a Tine Araújo, que infelizmente não escreve mais em blogs, assim como a Ester, e a Vanessa Anacleto, do Fio de Ariadne.  Aliás, foi através do Fio de Ariadne que conheci praticamente todos os blogs que sigo regularmente."

Calculando por cima, acredito que 8 de cada 10 pessoas que conheço virtualmente conheci no Fio, e hoje tenho bons e generosos amigos virtuais, que compartilham comigo um pouco de seu tempo.

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quinta-feira, 8 de abril de 2010

No banco

Ontem fiz uma nada feliz visita a um banco. Pra resumir a história, cheguei às 11:20 e saí por volta das 15:00, mas o que interessa neste post não sou eu.

Enquanto esperava o sistema decidir trabalhar - ah, como é bom culpar o sistema! - surgiu um rapaz, negro, de uns 28 anos e deficiente físico. Ficou de pé no meio da sala por uns 10 minutos até alguém decidir atendê-lo, e, depois de ter de repetir algumas vezes o que queria, pois a atendente não conseguia entender o que ele dizia, já que ele também apresentava dificuldade para falar, ficamos sabendo, todos, pois a atendente começou a falar absurdamente alto, que ele procurava informações sobre o Bolsa Atleta. 

A atendente então olhou para seus colegas como que dizendo "e agora?", até que a aconselharam a mandá-lo subir para o 1° andar e procurar fulano de tal. Pouco depois também fui mandado para lá.

Claro que o rapaz teve dificuldade para subir os degraus que levam ao andar superior, ainda mais porque  são estreitos e fazem uma curva à esquerda. Elevador? Não percebi nenhum, a não ser que existam nas áreas de acesso restrito, e, em nenhum momento qualquer funcionário ou segurança do banco lhe indicaram essa alternativa. O jeito era subir como desse, encostado na parede e agarrado ao corrimão.

Uma vez lá em cima, teve de esperar mais alguns minutos para ser atendido. Eu, que subi  pouco depois, fui chamado para atendimento antes, então apontei para o rapaz e disse achar que ele chegara primeiro. Sorriso amarelo no rosto da funcionária e fez sinal para que ele se aproximasse. Mais uma vez ele teve de repetir insistivamente o  que queria até ser compreendido. 

Parece que sorriso amarelo é uma constante em funcionários de banco. A atendente disse não ter idéia do que era o Bolsa Atleta, o colega da esquerda também não, o da direita idem. Pediu para que o rapaz fosse ao andar inferior procurar por ciclano de tal. O rapaz fez cara de desespero mas não disse nada, e se encaminhou até a escada. 

Então eu saí da minha apatia.

"Este seu telefone funciona?", perguntei a moça, e ela, surpresa, de olhos arregalados, fez que sim com a cabeça. "Então porque você não liga pro tal ciclano daqui, ao invés de fazer o rapaz ficar subindo e descendo  as escadas?". Ela torceu a boca de um jeito singular, chamou o rapaz de volta e pediu para que aguardasse. Do telefone, falou com o ciclano, que pelo visto também não sabia de nada, e disse ao rapaz que ele teria que esperar pelo gerente.

Quando saí de lá, por volta das 15:00, o rapaz ainda esperava.

Hoje, numa pesquisa rápida, descobri que o rapaz procurava informações sobre o Bolsa Atleta, que, segundo o site, busca 

Garantir a manutenção pessoal mínima a atletas de alto rendimento que não possuem patrocinadores para que possam se dedicar ao treinamento e participar de competições esportivas. Esse é o objetivo principal do Bolsa-Atleta. O programa também visa dar suporte à formação de gerações de atletas com potencial para representar o país nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Para isso, oferece benefício mensal, durante o período de um ano, com valor variável de acordo com a categoria na qual se insere o esportista.
 
Os funcionários do banco podem não saber, mas o Google sempre sabe.

Isto porque o banco é um banco estatal, e este país é uma futura sede olímpica.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Melhores & Piores da TV de 2009

Finalmente vamos "premiar" - assim como no ano passado - os melhores e, claro, os piores da tv em 2009, inspirado no prêmio do Homem do Baú, e também movido pela desconfiança que tenho em seus jurados. Mas vamos lá, este ano serão 18 categorias em seu melhor e pior, além de uma menção honrosa e outra nem tanto.

Lembrando que as categorias com um (*) são as originárias do Troféu Imprensa.

[UPDATE] E não é que achei a maldita folhinha com o nome do pior programa educativo. E, para minha surpresa, nela havia outra indicação, a de melhor atris. Um dos nomes me lembrei e postei na data original, o outro, sabe-se lá por que, acabei esquecendo. Mas agora acredito que a lista está completa.

E os vencedores são:

* Melhor Programa de Entrevista: Programa do Jô - Globo (Podem falar o que quiser, mas ele ainda consegue me manter acordado).
Pior Programa de Entrevista: Programa Amaury Jr - RedeTV! (É de entrevista né?)

* Melhor Apresentador(a) de Telejornal - William Wack - Jornal da Globo, Globo.
Pior Apresentador(a) de Telejornal - Carlos Nascimento - Jornal do SBT, SBT.

* Melhor Programa Humorístico - CQC - Band.
Pior Programa Humorístico - Pânico na TV - RedeTV.

* Melhor Jornal de TV - Jornal da Globo - Globo.
Pior Jornal de TV - Hora News - Record News.

* Revelação - Klara Castanho - Viver a Vida, Globo; e Titi Müller - Podsex, MTV.
Pior Revelação (?!?) - Banda Calcinha Preta e o hit das 8, na Globo.

* Melhor Novela - Caras & Bocas - Globo.
Pior Novela - Cama de Gato - Globo.

* Melhor Ator - Tony Ramos - Caminhos da Índia, Globo.
Pior Ator - Márcio Garcia - Caminho das Índias, Globo.

* Melhor Atriz - Lília Cabral - Viver a Vida, Globo e Andréa Beltrão - Som & Fúria, Globo.
Pior Atriz -Emanuelle Araújo - Cama de Gato, Globo.

* Melhor Programa Infantil - TV Kids - RedeTV.
Pior Programa Infantil - Record Kids - Record.

* Melhor Programa Jornalístico - Profissão Repórter - Globo.
Pior Programa Jornalístico - DOC21 - Rede 21.

* Melhor Apresentadora ou Animadora de TV - Patrícia Poeta - Globo (Ela está mais para jornalista, eu concordo, mas creio que também se encaixa aqui. E fala sério, a mulher é a simpatia em pessoa!)
Pior Apresentadora ou Animadora de TV - Sônia Abrão - Rede TV!

* Melhor Apresentador ou Animador de TV - Fausto Silva - Globo (Você não torceu a cara, torceu??)
Pior Apresentador ou Animador de TV - Gugu Liberato - SBT (Mudou de canal, mas continua o mesmo)

Melhor Programa Estrangeiro - Dr. Hollywood - Rede TV!
Pior Programa Estrangeiro -Human Giant - MTV.

Melhor Seriado Nacional - Cinquentinha - Globo; e Aline - Globo.
Pior Seriado Nacional - Ó Paí ó! - Globo (Pra mim continuou sem graça)

Melhor Série Internacional - Lost - Globo
Pior Série Internacional -CSI: Miami - Record (Sinceramente, prefiro a original)

Melhor Programa Esportivo - Esporte Espetacular - Globo
Pior Programa Esportivo - Rock Gol - MTV

Melhor Programa Educativo - Um pé de quê - Futura; Rough Science - TV Escola; e, Cosmos - TV Escola. (Esta série, apresentada pelo simpatisíssimo Carl Sagan - falecido em 1992 - foi um grande sucesso quando lançado nos ano 80. E aí está o problema. Sendo reapresentada agora, muitos desavisados podem acabar se confundindo. Acorda TV Escola, Plutão nem planeta é!)
Pior Programa Educativo - É da TV Escola, mas perdi o papel onde anotei o nome. Se me lembrar updato. As Formas do Invisível - TV Escola.

Menção Honrosa - A Lei do Colégio - TV Escola (Me fez agradecer por não ter me tornado professor, apesar de admirar profundamente quem opta pot esta profissão.)
Menção Nem Tão Honrosa - Gordoshop - MTV (Não te culpo por não se lembrar, ele teve vida bem curta.)
É isso. Ano que vem, espero, tem mais.

segunda-feira, 29 de março de 2010

O BBB e mais 2 notas

Pra mim o BBB10 acabou ontem. Estava torcendo para a Lia, mas me parece que o povo ainda se intimida com mulheres bonitas, ainda mais mulheres bonitas que têm opinião própria, as expõem e não arredam pé. Ontem também foi meu primeiro voto perdido neste BBB, o povo preferiu a Fernanda - justo o povo que se diz farto da falsidade política e blábláblá. Vai entender.

Só pra constar, as - belas - palavras do Bial na eliminação.

"Lia garota invisível. Olha para mim, olha para mim, olha para mim. Muito gente olhou para você. Nem todos enxergaram. Nem todos enxergaram a profundidade de sua busca, de seu desamparo, de sua solidão. Lia minha Lia, você nem imagina, nem tem ideia o quanto você é minha querida. Quanto me senti representado pelo Cadu a cada vez que ele protegeu você. Você me comoveu, me comoveu de verdade. Desde o primeiro momento. Você é uma tragédia grega ambulante. Como explicar você, sua expressão eternamente em caps lock. Quente ou frio, morno não. Fêmea a mulherésima potência. Intensidade é teu sobrenome Lia. Uma criança que não deixa a gente pegar no colo e cuidar, pois se antecipa e já quer brincar de casinha e ser sempre a mamãe. E lá vai Lia, la Madre Lia, a tomar conta da gente, gente que já cresceu, cresceu. Tão lindo ver o sorriso de Lia... Foi emocionante ouvir você ontem à noite dizer: 'Eu me sentia tão sozinha lá fora. Aqui eu não me senti sozinha'. Você ganhou um grande prêmio Lia. Acho que talvez você não vá mais padecer de tanta solidão"

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1. Ontem aconteceu o Troféu Imprensa, então esta semana teremos o bem mais prestigiado Melhores e Piores dado por este blog.

2. Estou de blog novo, o O Leitor, sobre livros e etc. Vamos ver no que dá.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Só pensando

Ultimamente tenho pensado bastante no quanto é complicado ser adulto, em todos estes deveres, obrigações, responsabilidades e etc.

Quando criança, torcia para o tempo passar o mais depressa possível, pois a maioridade me traria – segundo acreditava – a mágica trinca sexo, drogas e rock ‘n’ roll, com o futebol permeando tudo.

Acontece que tenho 24 anos, não jogo futebol, jamais usei drogas, ouço folk e estou solteiro há um bom tempo.

Resumo da ópera: As coisas eram bem mais simples na minha infância, onde felicidade era encontrar dois Tazos num pacote de Baconzitos.

sábado, 13 de março de 2010

BC – Vamos viajar no tempo?

O blog Vidas Linha da Mylla Galvão está comemorando seu prieiro aniversário, e ela, para comemorar, propôs uma blogagem coletiva com o intrigante tema “Vamos viajar no tempo?”.

BLOGAGEM DO VIDAS LINHA - NÍVER

Se pudesse viajar no tempo, com certeza voltaria a 1996, meu melhor ano no colégio.

Em diversos aspectos foi um ano especial, tinha bons amigos que se mudaram no fim do ano, deixando uma lacuna que custou até ser preenchida, tinha uma boa professora e meu irmão ganhou um Super Nintendo. Também iniciei uma coleção de tiras de jornal com mais três amigos, mas as coisas não foram muito bem e a “sociedade” foi desmanchada. Fazer  o quê, essas coisas sempre trazem brigas e desavenças.

Me lembro bem que durante este ano a professora – estava na 4ª série do primário – montou um cantinho da leitura no canto da sala, bem no “V” da parede, que levou alguns dias para ficar pronto e contou com a colaboração de todos, cortando figuras, bandeiras, letras, pintando desenhos e tendo mil idéias um tanto quanto difíceis de se executar. Logo na “inauguração” uma desavença, ninguém ali sabia que no cantinho da leitura não se podia contar piadas. É vivendo e aprendendo.

1996 também me marcou por ser ano político, e, principalmente, por ser o ano no qual aprendi o quanto a política pode ser injusta. Resumindo a ópera, “nosso” candidato foi derrotado e o vencedor fez questão de se vingar – isso acontece muito em cidades pequenas – tanto que meu pai, que era funcionário público, teve de arrumar mais um emprego para dar conta do recado.

Mas no todo foi um ano feliz, e me lembro dele com o peito carregado de saudades. Como era bom ser criança….

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À Mylla meus parabéns, e muitos e muitos anos de vida ao Vidas Linha!

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terça-feira, 9 de março de 2010

Matemática submarina

Eu não entendo a matemática do Submarino e seu sistema de léguas.


No momento da compra, R$1,00 equivale a 1 légua.

No momento da troca, 1 légua equivale, no máximo, a R$0,01.

Assim, para ter seu 1 real gasto em compras de volta na forma de léguas, você precisa acumular 100 léguas, ou seja, terá que gastar R$33,33.

Claro que já é alguma coisa, a grande maioria das lojas nem tem programas assim, mas fiquei meio decepcionado, pois preciso de 7.500 léguas para ganhar R$50,00. Tá muito longe.

Dá mais resultados usar a Nota Fiscal Paulista e torcer para ter seu bilhete sorteado.

domingo, 7 de março de 2010

BC – E meu Oscar vai para…Menina de Ouro

Aos 45 48 do segundo tempo consigo finalmente postar minha participação nesta blogagem coletiva proposta pela Vanessa do Fio de Ariadne, passei o dia todo sem internet, mas parece que agora tudo já foi normalizado.

selooscar

Pra começo de conversa me senti tentado, logo que soube da coletiva, a falar sobre Rocky, Um Lutador, ganhador do Oscar de melhor filme em 1977, mas como ele é O Filme de Minha Vida, e postei sobre ele na BC também proposta pela Vanessa, achei que seria uma boa oportunidade para falar de outros filmes que levaram para casa a famigerada estatueta.

Conferindo a lista de ganhadores, me deparei com alguns que já assisti, como Oliver!, que assisti com meu pai numa noite de Natal, e que ele categorizou como o filme mais estranho que já havia assistido. Não posso discordar de todo, não sou fã de musicais, e como quase sempre acontece com livros que viram filmes, o título é bem melhor nas mãos de Dickens que de Carol Reed. E também tiveram todos os clássicos que sempre passavam na tv e eu nunca assisti, pelo menos não completamente, como Conduzindo Miss Daisy, Carruagens de Fogo, Platoon, E o Vento Levou…, Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, e etc. 

No fim resolvi falar sobre Menina de Ouro, e demorou algum tempo até que percebesse que este, assim como Rocky, é um filme sobre boxeadores, o que me leva a me perguntar, intimamente, por que a temática me atrai tanto. Mas não é o momento para começar com achismos, então vamos ao filme.

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Lançado em 2004, Menina de Ouro (Million Dollar Baby) conta a história do encontro e união entre Frankie Dunn (Clint Eastwood), um treinador experiente e fechado para o mundo, que troca poucas palavras apenas com seu amigo, o ex-boxeador Eddie Dupris (Morgan Freeman), e  Maggie Fitzgerald (Hillary Swank) uma jovem determinada a se tornar uma lutadora – apesar de um tanto velha para isso – e assim poder mudar sua realidade de vida.

E aí o filme me pega. Se lembram de Rocky, a mais bem sucedida e reconhecida representação do sonho americano? Pois bem, Clint Eastwood toca no mesmo assunto. Temos o lutador desacreditado, o treinador casca-grossa e o sonho de vencer. Tá, Hillary Swank não tem todo o charme de atuação de Stallone em Rocky, mas, assim como o Rambo, constrói um personagem por quem todos se apaixonam e pelo qual torcem piamente.

É emocionante assistir às primeiras cenas, onde Eastwood se recusa a treinar a aspirante a boxeadora, e, quando o faz, percebe-se nos olhos dela que teria uma chance na vida, que tudo poderia ser diferente. Daí pra frente é spoiler demais num post só, então paro por aqui.

Menina de Ouro é um filme que vale a pena ser assistido, que te faz pensar – e ter vontade de chutar o traseiro da mãe de Maggie e esbofetear uma lutadora com mais esteróides que o cachorro do meu vizinho (se já assistiram ao filme sabem de quem estou falando, se não, ao assistirem saberão). É uma história de sonhos impossíveis que se realizam e se tornam castelos de areia, de um amor profundo pelo ser humano que acaba por cobrar um alto preço. Como disse o próprio Eastwood, este não é um filme de boxe, é um filme sobre uma relação entre pai e filha. 

É mais uma obra prima de Eastwood.
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Menina de Ouro concorreu a 7 Oscars, tendo ganho 4 delas:
  • Melhor Filme
  • Melhor Direção – Clint Eastwood
  • Melhor Ator Coadjuvante – Morgan Freeman
  • Melhor Atriz – Hillary Swank

E não é que o site oficial ainda está no ar?

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segunda-feira, 1 de março de 2010

[UPDATE] Lista de participantes da "Promoção O Silmarillion"

Abaixo a lista dos participamtes da promoção, por ordem de inscrição. Hoje, às 20:00 efetuarei o sorteio através do Random.org, e postarei o vencedor e um update neste mesmo post.

Lembrando que o vencedor deverá entrar em contato em até 7 dias para informar o endereço de entrega do livro, seja por meio de comentário ou e-mail, devendo enviá-lo para lucianoassantos@gmail.com.


Boa Sorte a todos os participantes.
  1. Elaine
  2. Mylla Galvão
  3. Lívia
  4. Pablo Bijit
  5. Chica
  6. Elaine
  7. Elaine
  8. Mylla Galvão
  9. Mylla Galvão
  10. Pablo Bijit 
  11. Pablo Bijit
  12. Chica
  13. Chica
Destaco que os números 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 e 13 se referem àqueles que divulgaram o banner da promoção em seus blogs.

Até às 20.

:: UPDATE ::

E saiu o vencedor!! Como pode ser visto na imagem abaixo (clique para ampliar) o vencedor foi o participante de número 9, a Mylla!



Parabéns Mylla Galvão! Por favor entre em contato por e-mail. Aos demais participantes, Lívia, Elaine, Pablo, Chica, muito obrigado por participarem e divulgarem a promoção.

Até a próxima.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

BC – Como transformar nosso planeta num mundo melhor

Que a coisa está feia ninguém pode negar. Estamos vivendo um tempo de extremos, onde o meio termo não existe ou nada significa. Ou é calor ou é frio. Ou somos bons ou maus. Ou colaboramos para criar um mundo melhor ou assistimos tudo de braços cruzados.

Não existe um meio termo pois ele nada ajudaria a mudar a situação. Ninguém pode se comprometer “só um pouco”, ou fazer meia boa ação. Ou se faz ou se fica parado assistindo e sendo atingido pelas consequências.

selodevaneios

Muito se fala de que nós, seres humanos não temos consciência do que está acontecendo; discordo completamente, temos total consciência, pois somente se fôssemos homericamente imbecis é que ainda não saberíamos de nada. O argumento do eu não sabia não é mais válido. Todos sabemos, mas será que fazemos alguma coisa para mudar este quadro? Será que estamos fazendo o suficiente para anular interferências que datam de milhares de anos? E, principalmente, será que estamos dispostos a abrir mão de tudo o que a modernidade nos proporcionou, a um preço, muitas vezes, alto demais?

Dizem que devemos transformar o planeta, mas, sinceramente, creio que seja uma tarefa quase impossível num mundo onde só se pensa no lucro, na vantagem e em rendimentos. Já o modificamos demais ao nosso bel prazer, agora estamos colhendo tudo o que foi plantado. Também dizem que uma boa saída é conscientizar. Eu pergunto a quem? A quem já está consciente de tudo o que está acontecendo?

Se fazer nossa parte nos conforta, então é o que deve ser feito. Mude seu mundo e talvez inspire alguém a fazer o mesmo. Não adianta forçar mudanças hercúleas, temos que mudar a nós mesmos e aos poucos que nos rodeiam. Talvez assim possamos vencer uma batalha que a muito parece perdida.

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Este texto faz parte da Blogagem Coletiva proposta pela Andréia, do Devaneios do Cotidiano, em comemoração ao aniversário do blog. Temo que ela tenha fugido um pouco do tema e ficado um tanto quanto pessimista, mas, no fim, é o que penso.

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E à Andréia, parabéns pelo aniversário do blog!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sobre o BBB e Eleições

Sou um cidadão que nunca elegeu um Presidente da República, mas que ainda não perdeu um voto sequer no BBB10.

Isto pode significar duas coisas:  ou que o Ciro Gomes jamais ganharia um Big Brother, ou que o Marcelo Dourado deve ser o novo Presidente do Brasil.

Ou talvez não queira dizer nada. É puro achismo.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

5 melhores álbuns que estou ouvindo

Primeiro um esclarecimento: não os ouvi por inteiro e, sinceramente, duvido que alguém o faça. Um álbum com 12 ou 16 músicas é uma obra muito grande para se ouvir por inteiro, então acabamos nos apegando àquelas que se tornaram a música de trabalho da banda, ou, no máximo, vamos até a metade, onde, cadencialmente falando, o auge musical deveria ter sido alcançado. Mas este post já tem conjecturas demais.

Então, partindo para o que interessa, faço esta pequena lista com base nas músicas que mais estou ouvindo no momento e a que álbum ela pertence, o que pode levar a uma imensa contradição quanto ao gosto musical e tudo o mais, mas fazer  quê, quem disse que listas são coerentes?

1. Hi InfidelityREO Speedwagon (1980)

hiinfidelity

Nem me lembro ao certo da maneira como conheci o REO Speedwagon. O que sei bem é que não demorou muito para me tornar fã. Hi Infidelity, de 1980 é o nono álbum de estúdio da banda, tendo sido o álbum de rock mais vendido daquele ano e trás uma das minhas músicas preferidas da banda, que é:

A mais ouvida. Take It on the Run: Um rumor, uma menina, um menino e um pouco de esperança que tudo não passe de um mal entendido. Com uma guitarra marcante, a música começa mansinha e progride até chegar ao ápice. Só posso dizer que é ainda melhor ao vivo.

2. Together Through LifeBob Dylan (2009)

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Uma coisa é certa: Bob Dylan nunca fará um álbum como Desire, de 1976. É claro que, de lá para cá, ele lançou muita coisa boa, como Time Out of MInd de 1997, mas nada supera sua – ao menos na minha opinião – obra prima. Este Together Through Life me agradou cerca de 70%, o que de fato não é tão ruim, mas é muito abaixo do que esperava de um de meus artistas favoritos.

A mais ouvida. Beyond Here Lies Nothing: Primeira música de trabalho do álbum, é uma música romântica onde o bom e velho Bob diz a sua amada que não pode viver sem ela e o amor que chamam “deles”, com uma pegada que – contra a minha vontade – me lembrou o velho oeste! Viva Dylan e seus melhores dias.

3. Skeletal LampingOf Montreal (2008)

SkeletalLampingCover2

Vi uma vez um entrevista dos integrantes do Franz Ferdinand onde citavam o Of Montreal como uma das melhores bandas que estavam ouvindo. Eles até mesmo elogiaram o fato de serem bastante experimentais e alternativos, o que é muita esperteza da parte dos caras do Franz Ferdinand admirarem a alternatividade alheia enquanto suas músicas são e continuam bem redondinhas. Of Montreal é uma banda para se ouvir no mp3, a não ser que você esteja disposto a enfrentar todos os olhares tortos que seus vizinhos direcionarão para você. O interessante é que o vocalista, Kevin Barnes, criou uma personagem para narrar o disco – no caso um transexual negro de 40 anos chamado George Fruit, que usa de seus mais diversos tons de voz para narrar suas peripécias.

A mais ouvida. For Our Elegante Castle: Com algumas conotações sexuais – ao menos que minha mente seja bastante suja, o trecho We can do it softcore if you want / But you should know I take it both ways, é bem espertinho. A música empolga com uma batida bem ritmada e vocais perfeitamente sincronizados. Só não chamo de pop dançante porque seria quase que uma ofensa.

4. InvincibleMichael Jackson (2001)

invincible

O obscuro álbum do Rei do Pop que a Sony gastou milhões para produzir e depois tirou das lojas por birra do presidente da gravadora. De um modo geral é um álbum diferente dos anteriores na medida em que é mais maduro e não tão cheio de força quanto Dangerous, por exemplo, talvez isso se deva a Michael ser um artista mais experiente e consciente da sua realidade quando o compôs, ou talvez não. Só sei que é diferente, e, justamente por isso, melhor.

A mais ouvida. Unbreakable: música que abre o disco e onde o moço se diz intocável, inquebrável e que tem uma temática bastante biográfica, como nos versos: Seems like you'd know by now, when and how I get down / And with all that I've been through, I'm still around (Mais ou menos: Parece que você já sabe, quando e como eu danço / E com tudo o que eu passei, eu ainda estou aí)

5. Lost HighwayWillie Nelson (2009)

losthighway

Sinceramente nunca havia escutado nada de Willie Nelson até topar com seu novo cd. Não tenho base para traçar comparativos ou coisas assim, mas estou curtindo bastante, é bem mais comercial que esperava.

A mais ouvida. Maria (Shut up and Kiss Me): O trecho a seguir dá uma boa idéia do clima da música: Maria, shut up and kiss me / Stop shaking, stad up and hold me. / I bet you’re gonna miss me. / You need me, believe me. / Maria shut u and kiss me. / You’re crazy and it turns me on and on / The way of carrying on.

Até que a lista não ficou tão incoerente assim. Como diria John Denver: Thank’s God, I’m a country boy!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

[Re] O Carnaval e eu

Publiquei este post no dia 14 de fevereiro de 2009, como parte de uma blogagem coletiva sobre o Carnaval proposta pela Tine Araújo. Este ano a Mylla Galvão, do Idéias de Milene sugeriu um tema parecido para uma blogagem, então resolvi republicar este post, uma vez que as minhas lembranças de Carnaval ainda são as mesmas.
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A Tine Araújo propôs, então vamos atendê-la.

A idéia é falar sobre coisas ou fatos que aconteceram no Carnaval. Bem ou mal, todo mundo tem uma história de Carnaval.

Nunca fui fã de Carnaval. Por aqui, nos 3 ou 4 dias de festa tocam axé, pagode e sertanejo, ou seja, tudo o que eu não gosto. De uns tempos pra cá também estão tocando funk, mas, por mais que me esforce, não consigo me imaginar dançando o créu sem um generoso sentimento de ridículo.

Em cidade pequena festas como estas dependem diretamente da prefeitura municipal, se não há verba, não há festa, simples assim. Pra minha felicidade, quase sempre não há verba, então...bem, então resta assistir aos desfiles pela Globo, o que é bom, pois é uma festa pra gringo ver, mais organizada, bonita e eróticamente competente :P

Tenho duas lembranças distintas de festas de Carnaval que participei. Na mais antiga devia ter uns cinco anos de idade, e minha mãe me fez ir a uma matinê, debaixo de um sol dos infernos usando um ridículo chapéu de plástico amarelo com uma pena enfiada numa fita.

Estava ridículo, no mínimo gay, mas tinha apenas cinco anos... Nunca me senti tão deslocado, "A pipa do vovô não sobe mais" e "Ai, a bruxa vem aí..." se repetiam a exaustão nos alto-falantes, e naquele tempo já desconfiavam do Zezé e sua cabeleira. As crianças dançavam feito doidas, resolvi ir dançar também. De cara olharam meu chapéu, apenas EU estava usando um em todo o clube, sem pensar duas vezes o arremessei como um frisbee fazendo ele sumir no meio da pista, os moleques gritaram, aplaudiram e me estenderam o braço, "simbora dançar", no esquema das correntes, ou seja, um com o ombro no sovaco do outro. Se você era um garoto magrelo de cinco anos não devia ficar na ponta de uma corrente que girava para todas as direções por todo o clube, ainda mais se seus companheiros fossem maiores que você, ou então correria o enorme risco de ser arremessado para longe numa guinada mais brusca.

Claro que foi o que aconteceu. Sai meio que voando meio que me debatendo pelo chão até parar uns metros à frente, duvido que meus companheiros de corrente tenham percebido alguma coisa, aliás quase ninguém percebeu, a não ser quando outras três correntes foram ao chão depois de me pisotear. Não me lembro quem me ajudou a levantar e me levou pra casa, minha última lembrança é ver o garoto que mais me olhou torto por causa do chapéu estar dançando com o meu chapéu enfiado na cabeça; e o Silvio Santos ainda mandava a ver na cantoria com seu coração corintiano.

A segunda lembrança é um pouco melhor. Tinha 19 anos e quase me acabei de pular e beber numa festa de Carnaval, mas não, eu não estava comemorando o Carnaval, estava comemorando minha aprovação no vestibular da Unesp, uma coisa inesperada para quem apenas estudou em casa, ainda mais para quem só estudou geografia e história. Naquele ano, era 2005, tive motivos para comemorar, estava aprovado numa excelente universidade, e no curso de meus sonhos: Biblioteconomia.

Que eu me lembre, nunca antes tinha dançado ou bebido tanto, e poucas vezes estive tão feliz. Recebi uma avalanche de felicitações, de "você merece" ou "eu já sabia", e de velhos professores dizendo "eu fui professor dele", ao que a diretora da escola na qual sempre estudei (ela também minha ex professora) completava "e sempre estudou na nossa escola". Naquele ano me juntei a meu irmão, graduando em Física na Unesp, e minhas primas, uma graduada em Pedagogia na Unesp e mestranda na Unicamp, a outra graduada em Geografia na Unesp e mestranda na USP (as duas irmãs), e passei também, a ser uma espécie de atestado da qualidade do ensino público daqui. E, claro, naquele Carnaval também tiveram as cervejas grátis. Mas não passou disso, ou pelo menos o que posso contar aqui não passou disso.

Este foi um bom Carnaval como pano de fundo para a comemoração de uma realização pessoal, pena que não tenha durado tanto. Um mês depois adoeci, pensei que fosse morrer e de todos os cantos vinham parentes me visitar (acho que eles pensavam que sua visita era um tipo de extrema unção), e pra Biblioteconomia tive de dizer adeus.

Infelizmente não ficaram registros nem de A nem de B, nenhuma foto, nada. Só lembranças. Mas já é o suficiente. Ao menos para mim.

Este ano não teremos Carnaval por aqui, pois é, não teremos verba. Mas pra quem vai curtir a folia em algum lugar, peço juízo, e lembrem-se, pior que se separar do amor de verão é a gravidez pós Carnaval.