"You don’t have to burn books to destroy a culture. Just get people to stop reading them." - Ray Bradbury.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A Copa do Mundo é nossa?

Pois é, hoje começa a Copa da África - pelo menos a festividade, jogo que é bom e eu não gosto só amanhã.

Meu relacionamento com o futebol é conturbado para os padrões de um país que não criou o esporte mas que é a referência maior nele. Nunca fui muito de jogar, menos ainda de assistir, apesar de desde sempre ser corintiano, mas este é um fato implícito nas pessoas daqui: neste país, da mesma forma como se nasce católico se nasce corintiano ou flamenguista, depende de seu estado natal, o que torna justíssimo, apesar dos últimos acontecimentos, chamarmos, corintianos e flamenguistas, de co-irmãos.

Mas voltando ao eu futebolístico, a última vez em que joguei uma partida, excetuando aqui as brincadeiras casuais com irmãos, primos e companhia, foi em 2003, lá se vão, portanto, quase 10 anos, e isso graças a obrigatoriedade das aulas de educação física, que, claro, também detestava.

Nem preciso dizer que era péssimo, e, quase sempre, o último a ser escolhido, fato que levou um amigo de classe - e que sempre jogava por mim e por ele - dizer que eu jogava pior que sua cachorra que só tinha 3 patas. O remédio era rir.

Eu não entendo a indústria do futebol. Vivemos num país subdesenvolvido, com muita gente sem ter o que comer e/ou ganhando salário mínimo para sustentar suas famílias, mas que não pensam duas vezes na hora de pagar por um ingresso que sempre custa mais que cinco quilos de arroz, ao menos por aqui. É claro que cada um faz o que bem quer, mas isso me leva a questionar a validade de se pagar com tanto sacrifício por algo onde os profissionais - os jogadores - ganham tanto e pouco fazem para retribuir, a exemplo dos jogadres de um time paulista, campeão deste ano, que se recusaram a descer do ônibus ao fazerem uma visita a uma instituição que cuida de crianças com problemas mentais.

Já dizia minha professora dos distantes tempos de pré-escola: "Uma mão lava a outra, e as duas pegam a água pra fazer o bochecho."

Porém, como todo bom brasileiro, assistirei aos jogos da selação e vou torcer para que vençam o mundial. Eu não levo muito jeito para seca-pimenteira.
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PS: As coisas estão um poucos difíceis por aqui, alguma turbulências no trabalho estão me tirando a calma e o bom humor, mas me parece que tudo se normalizará, só não sei ainda com quais consequências. Um dos efeitos colaterais disso é que minha leitura dos blogs ficou seriamente comprometida, mas aos poucos estou conseguindo me atualizar.

E nem pense em perder a saga do Serial Quíli no Fio de Ariadne. A cada episódio aumenta o suspense e a Vanessa está nos matando de curiosidade para responder a pergunta "Quem Matou o Chef?". Para ler os posts da série basta clicar no banner abaixo.


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Acho que é isso. Abraços e que dias melhores venham.

2 comentários:

Vanessa disse...

Luciano, seu post está ótimo. Fiquei sabendo melhor pq vc fez cara de paisagem no médico, fiquei feliz pela força com os eventos lá do blog, lembrei que tenho que me inscrever na postagem da mila e por pouco não perco a promoção da Elaine. Muitíssimo obrigada. Boa Copa pra vc, a festa de abertura está bonita.

Luma Rosa disse...

Luciano, tomara que a turbulência passe logo!! E a copa com a muvuca, vuvuzela, cala boca... tá tudo um saco!!

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