"You don’t have to burn books to destroy a culture. Just get people to stop reading them." - Ray Bradbury.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Feliz Natal

E 2009 está terminado.

Não posso dizer que tenha sido um ano ruim, ao contrário, foi um ano em que muitas das minhas expectativas se concretizaram.Aqui no blog foi um ano produtivo no 1º semestre e meio morno no 2º, graças a monografia que, com razão, já devem estar cheios de tanto que já me viram falar dela.




Para 2010, espero que seja um ano mais uniforme e produtivo, tanto aqui quanto no Crônicas, e, claro, espero ainda merecer a companhia de todos vocês.

Meu muitíssimo obrigado a todos os que passaram por aqui, que dedicaram um pouco de seu tempo a este blog, e que imprimiram nele um pouco de si.

Desejo a todos um Feliz Natal, um Próspero Ano Novo.

Até 2010.

**Update


Tá, eu sou fão do trabalho do Nate Wragg, o desenhista da inusitada árvore de Natal aí do lado, mas esta árvore de Natal feita com livros que foi publicada no The Book Bench me fascinou.


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Imagens: Book Christimas TreeNate Wragg Art and Illustration, 

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Meu amigo secreto

Hoje é dia de amigo secreto por aqui.




Todos sabemos que amigos secretos podem ser uma armadilha feroz - leia-se você pode tirar seu chefe - mas deste amigo secreto proposto pela Vanessa do Fio de Ariadne eu gostei, pois estamos todos "entre iguais".

Do meu sorteado então nem se fala. Conheço a um bom tempo, e já passei muito por lá assim como ele passou por aqui. Sem muito suspense, meu sorteado foi o Marcelo, do Abrazar La Vida.




Cheguei até o blog por meio de uma das blogagens coletivas propostas pela Vanessa, e, como gostei do que encontrei por lá, fui ficando. Não demorou muito e já era um leitor habitual. Primeiramente devo dizer que é um blog muito bem escrito, maduro sem ser chato, e, principalmente muito consciente naquilo e daquilo que "diz".

O título é uma homenagem a uma música do cantor Luís Fonsi, e não poderia ser mais adequado ao blog. Quando o visitamos, nos sentimos abraçados, envolvidos, sentimos, muitas vezes, que o que alí está escrito foi escrito para nós. Mas é um blog que fala alto quando sente que deve, que marca presença, e define e defende opinião, de forma consciente, sem matraquear palavras que são dos outros.

É um blog que te faz pensar, refletir sobre o que leu por um bom tempo, mas que também te faz sorrir. Se ainda não o conhece, não sabe o que está perdendo.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Um ano

Exatamente um ano atrás este blog nascia sob o nome de Gule Anda. Um nome estranho mas com algum significado, como tentei explicar no post do dia 12 de dezembro de 2008:


Sei que parece estranho, nem tenho muito como explicar o porquê, a não ser a completa indisponibilidade de tudo que tinha na cabeça para pôr como título. O que se seguiu foi que, sem ter a quem recorrer, apelei para o norueguês, e assim nasceu o Gule Anda, ou pato amarelo, o que abriu espaço para a descrição também em norueguês, "Bare en and pä dammen", ou "Apenas mais um pato na lagoa", em bom e velho portugês tupiniquim.

Nascido com um nome desses, e sem uma linha editorial coerente, era de se esperar que não durasse muito tempo, mas naquele 12 de dezembro já sabia o que queria com meu "pato amarelo":

Apesar desta descrição, tinha algumas ambições para o Gule: "Não quero que o Gule Anda seja somente mais um pato na lagoa, quero que ele tenha seu espaço e sua identidade, se possível, que ele voe."

Um ano depois, creio que, se ainda não tem sua identidade definida, está bem perto de conquistá-la. Como já disse em alguns posts, encontrei um norte para este espaço, e de tudo estou fazendo para seguí-lo.

Claro  que houveram tropeços, como posts inúteis (leia-se as listas de mais vendidos aqui, aqui, aqui e aqui) e do sistema de comentários que usava e que simplesmente parou de funcionar direito, fazendo com que voltasse ao sistema nativo do Blogger, e perdesse meus preciosos comentários. E também os templates: foram vários. Alguns não duraram mais que poucos dias, outros chegaram a completar alguns meses de existência, como este aqui. Mas, cá entre nós, já está na hora de mudar.

Mas sem muito blá blá blá, gostaria de citar alguns posts que renderam bons frutos, seja em comentários, seja na satisfação que senti em escrevê-lo.

Só me resta agradecer a todos aqueles que já passaram - e de modo especal aos que ainda passam - e que gastam um pouco de seu tempo para me ler, e aos amigos que fiz neste ano - para saber quem são basta dar uma olhada na coluna ao lado, no Eu Leio. E também a todos os selos que muito me honraram, e que estão muito bem guardados aqui.

Que mais um ano venha.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ponto final

Quando acaba fica um vazio.

Esta afirmação é óbvia porém muito estranha. Ansiei enormemente me ver livre da faculdade, de monografia defendida, e pronto para novos rumos, mas agora que conquistei tudo isso me sinto vazio. Me desligar de um ambiente no qual passei 4 anos de minha vida é mais difícil do que imaginava, mesmo com todos os tropeços e problemas que surgiram no caminho, com todas as perocupações e noites mal dormidas.

Cursar uma fauldade foi como arir um filho, e tenho que voltar um pouco no tempo, até a noite de ontem, para abordar - e, assim espero, encerrar -  um assunto que apareceu diversas vezes nos últimos posts aqui do blog: a monografia.

Ontem foi o dia da minha defesa. Fiquei muito nervoso, com medo de que tudo desse errado, mas até que foi bem suave. Falei o que tinha para falar, e até muito mais que o planejado nas considerações finais, dei suporte ao meu colega de mono, assim como ele me suportou e resistimos bravamente à sabatina.

Depois de posto porta afora já estava bem mais leve e com um sentimento de dever cumprido - ainda que não soubesse se bem cumprido, e ao entrar novamente na sala, agora cheia de gente - meus fiéis, intrépidos e inseparáveis companheiros - recebi a melhor notícia de todas. Meu companheiro e eu fomos aprovados com nota máxima: 10. 

Não esperava, jamais, tirar a nota máxima. O trabalho escrito cadê a modéstia estava muito bom, mas a apresentação foi tensa, graças a minha nada louvável dicção de ex-gago, então foi uma grata surpresa.

Creio que meu pai, por tudo que fez, se sentiria orgulhoso. Assim como minha monografia, dedico tudo o que conquistei à ele, que muito fez, mas pouco viu.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Quase

Finalmente teminei minha monografia. A defesa acontecerá esta semana, mas bem que poderia ser hoje, o quanto antes "ficar livre" melhor.

Semana passada, na quarta, aconteceu a aula da saudade da minha turma, bem "xoxinha" com todo mundo preocupado com o TCC, mas já era de se esperar, ninguém sabia ainda ao certo se seu trabalho seria levado à banca ou não, então tinha um clima estranho no ar, de apreensão.

Semana que vem entramos em recesso por aqui, não vejo a hora, e para variar, este ano teremos duas, e não uma, confraternização. Na terça será com o pessoal da 3ª idade (precisam ver que povo animado), na sexta com o restante do pessoal da prefeitura.

Assim, na sexta 18, lá pelas 22hrs, estarei muito ou mais ou menos feliz. Anseio pela primeira opção. Entre outras coisas, terei ânimo para acabar com estes posts metálicos.

Tá quase acabando....

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Technorati

BFWG6XKHFH49

"Postizinho" rápido só porque o Technorati quer.

Logo volto ao meu normal, que não é tão normal assim.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Quase 1

Em 25 dias este blog completa 1 ano.

É interessante. Nunca pensei que duraria tanto, que seria lido, nem que alguém voltaria aqui. Mas aconteceu, e muito me agradou.

Segui por um caminho tortuoso, e as postagens mais antigas comprovam isso: não tinha método, foco ou direção. Algumas vezes me questiono se hoje, quase um ano depois, ele o tem, mas não passa de paranóia minha. No fundo, eu sei, me orgulho do que este espaço se tornou.

Dia 12 de dezembro pretendo escrever uma retrospectiva com os posts que mais gostei, seja de escrever ou do feedback recebido.Até lá continuamos naquela - que já se tornou ladainha - luta para concluir meu TCC.

O tempo está muito bonito no horizonte. E isso me anima.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Terminei de ler...E agora?

Se existe um problema com os livros é que eles acabam.

E quando isso acontece - e sabemos que sempre , cedo ou tarde, acontece -  nos restam poucas opções, sobre o que fazer com eles, dentre elas, deixar o pobre pegando poeira na estante, doá-lo, emprestá-lo, ou lê-lo novamente.




Pensando nisso, Bruce McCall escreveu o livro “Fifty Things to do with a Book (Now that Reading Is Dead)", no meu bom e velho inglês de rpg: 50 Coisas para se fazer com um livro (Agora que a leitura está morta/terminou). Nele ele dá dicas do que se fazer com um livro quando se termina a leitura, o que cômicamente elimina o dilema que propus acima: o que fazer quando se termina um livro?

Segundo ele você pode:



Fazer um tapete para seu hamster triturando seus livros sobre economia doméstica com aparelhos de cozinha industrial,



Exercitar seus conhecimentos sobre geometria usando uma serra elétrica e os livros do escritor (McCall)




E praticar tiro ao alvo com os livros sobre valores familiares.

Concordo. É pura maldade.

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segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Mrs. Bush, Clinton e os Karamazov

Considerado uma das maiores obras literárias de todos os tempos, Os Irmãos Karamázov foi escrito por Dostoiévski em 1879. Trata-se de uma narração pormenorizada dos fatos ocorridos numa afastada cidade russa, e gira em torno de um caso de parricídio ocorrido na família. Para Freud, trata-se da “maior obra da história". Ele considerava esse romance, juntamente com Édipo Rei e Hamlet, três importantes livros a respeito do embate pai e filho.



Duas ex primeiras-damas americanas concordam com o mestre da psicanálise.

Em 2001, o The New York Times relatou que a passagem literária favorita de Laura Bush era o "Grande Inquisidor" do romance Os Irmãos Karamazov, de Dostoiévski. “No diálogo com o Inquisidor, Jesus permanece em silêncio, e o capítulo tem dois finais, o primeiro trágico, e o segundo com a vitória para o cristianismo. […] É sobre a vida, e é sobre a morte, e é sobre Cristo," ela disse.
 
Esta semana, Hillary Clinton revelou que o seu favorito também é "Os Irmãos Karamazov." Para ela, o capítulo [d’O Inquisidor] foi uma prova da força da dúvida, não da certeza:  “A parábola do Grande Inquisidor no romance de Dostoievski,” disse ela, “fala sobre os perigos da certeza. […]  Uma das maiores ameaças que enfrentamos é o de pessoas que acreditam que  são absolutas, e que têm razão em tudo."

aspas Será que não pensaste que ele (o Homem) acabaria questionando e renegando até tua imagem e tua verdade se o oprimissem com um fardo tão terrível como o livre arbítrio?
-Trecho de Os Irmãos Karamazov

E Michelle? Será que também lê Dostoiévski?
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Fonte: The Former First Lady As A Literary Device, no The Book Bench.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Nota - Twitter e blogs no interior paulista

Que o Brasil é uma potência no Twitter todo mundo já sabe. Agora, o Laboratório de Novas Mídias Digitais quer mapear os usuários do interior paulista. Para tanto, lançou no último dia 7 a pesquisa Twitter no Interior Paulista, que visa traçar um perfil destes usuários e seus hábitos de uso.

Segundo Paulo Milreu, da SmartIS, você pode responder a pesquisa até o final da próxima semana ou início da seguinte. O questionário é simples e rápido, e não tomará muito do seu tempo. Caso seja do centro-oeste paulista, colabore e responda à pesquisa neste link.

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Aproveitando o ensejo, você que é do interior já cadastrou seu blog no Blogs do Interior? Ele nada mais é que um diretório de blogs "criado com a idéia de reunir todos os blogs do interior paulista, principalmente no Centro Oeste, para que todos pudessem conhecer e pudessemos fortalecer cada blog. E assim contribuíssemos para a cultura digital no interior." Caso ainda não tenha cadastrado seu blog, é só clicar no link acima e seguir os poucos passos.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Blog Action Day 2009

Nunca se falou tanto em mudanças climáticas, em grande parte, talvez, por que elas não eram tão aparentes, ou, ao menos, tão perceptíveis.




Em meus tempos de escola, me lembro que a professora de geografia falava de alguns assuntos estranhos como o degelo dos pólos, o fim da água potável e a diminuição da oferta de alimentos. Sinceramente, eu a achava meio louca, mas não era culpa minha, afinal, todo mundo achava o Al Gore meio louco até ele ganhar o Oscar e o Nobel. Parece até que, só então, o mundo acordou.

Nunca se ouviu falar tanto em desastres naturais: maremotos, tsunamis, terremotos, secas onde sempre chovia, alagamento no nordeste, furacões no Brasil. Tudo, segundo os especialistas, advindo da desordem climática que o próprio ser humano se impôs. O famigerado aquecimento global.

Atualmente, temos de conviver com diferentes condições climáticas num único dia: frio pela manhã, calor à tarde, chuva no começo da noite e, novamente o calor. Mas como tudo que é ou está ruim pode piorar, o governo investe bilhões nos chamados combustíveis verdes que, provou-se, poluem - durante seu processo produtivo - mais, ou tanto quanto, os combustíveis fósseis.

Triste é saber que todos estamos conscientes das mudanças pelas quais estamos passando e de quanto as coisas podem piorar num futuro muito próximo, mas, mesmo assim, pouco fazemos para mudar.

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Mais participantes do Blog Action Day 2009 aqui.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Agatha Christie

Hoje, além de se comemorar o dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, também se comemora o aniversário de um dos maiores escritores de nosso país, Fernando Sabino.  Não por acaso, a Vanessa, do Fio de Ariadne, propôs uma blogagem coletiva na qual cada um escreveria um pouco sobre seu autor preferido. Mentalmente, tive que fazer uma pequena lista, na qual grandes nomes figuraram, para decidir sobre quem deveria escrever, uma vez que vários autores me cativaram de alguma forma e seriam merecedores da homenagem, então demorou um pouco até que decidisse por Agatha Christie.

 

sabino

 

“Nascida Agatha Mary Clarissa Miller em 15 de Setembro de 1890, Agatha Christie é conhecida pelo mundo como a Rainha do Crime. Os seus livros venderam mais de um bilhão de cópias em inglês, além de outro bilhão em línguas estrangeiras. Autora de oitenta romances policiais e coleções de pequenas histórias, dezenove peças e seis romances escritos sob o nome de Mary Westmacott. Agatha foi pioneira ao fazer com que os desfechos de seus livros fossem extremamente impressionantes e inesperados, sendo praticamente impossível ao leitor descobrir quem é o assassino. (…) Em 1971 recebeu o título de Dama da Ordem do Império Britânico. Agatha Christie morreu em 12 de janeiro de 1976, aos 85 anos de idade, de causas naturais, em sua residência - Winterbrook, em Wallingford, Oxfordshire”. Wikipédia.pt

 

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Foi estranho o modo como conheci Agatha Christie. Estava escolhendo um livro na biblioteca da escola – ou muito me engano ou devia ser o ano de 98 – e me deparei com “Sócios no Crime”. Não sei explicar direito, mas às vezes tenho a impressão de ter, de antemão, conhecimento de algo que ainda não conheço. Confuso? É sim, mas já aconteceu algumas vezes, e sempre com algo que depois passei a admirar ou gostar muito: Bob Dylan, Júlio Verne, Agatha Christie, entre outros. É como se esses nomes ou coisas fossem tão fortes e presentes que sempre tive ciência de suas existências. Mas não importa – ao menos não agora.

 

Acabei levando Sócios do Crime para casa e o li em dois dias. Depois me tornei um leitor compulsivo, e não demorou muito para esgotar todas as possibilidades que tinha na pequena biblioteca da escola, tendo como companheiros de toda tarde Tommy e Tupence Beresford, Miss Marple e Poirot, saboreando suas aventuras no aconchego do meu quarto.

 

Nenhum livro me impressionou tanto quanto O Caso dos Dez Negrinhos – que se chamava assim na época que o li, mas me parece que mudaram seu título por alguns o considerarem politicamente incorreto. Juro que, enquanto o lia, mudei minha cama para o canto do quarto e passei a dormir com as costas na parede e de olho na porta. Normal, se se considerar que todo mundo no livro começou a morrer e nem sinal do assassino. Sem dúvida é meu livro preferido de Agatha Christie, e o efeito que teve sobre mim se manteve o mesmo nas segunda e terceira leitura.

 

Por falar nisso, se os livro de Christie possuem um problema é o do replay. Como todo livro de suspense e/ou policial o prazer da segunda leitura é quase que completamente minado pela eliminação do fator surpresa. Saber o desfecho de antemão não torna uma obra pior, mas faz com que se perca um pouco do sabor que somente os livros deste gênero tem. Atribuem a Eugênio Mohallem a seguinte frase: “No Líbano, os livros são lidos de trás para frente. É por isso que Agatha Christie não vende nada por lá”. A grosso modo faz sentido, até se se considerar que uma segunda leitura sempre começa pelo término de uma primeira. Mesmo assim reli quase tudo de Agatha Christie que me passou pelas mãos, e mesmo já sabendo o final e tudo o que aconteceria, saboreei cada página, cada momento de suspense e cada clímax antes da revelação final.

 

Calculo que tudo que li não corresponde nem a 40% do que a autora escreveu – cerca de 100 livros – portanto minha dívida é grande. Mas sempre é tempo de por as células cinzentas para funcionar e acompanhar uma obra da Rainha do Crime. E, claro, se surpreender.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Sobre o Nobel de Literatura

Herta Mueller foi a ganhadora do Nobel de Literatura deste ano. Ao saber da notícia, fiz a mim mesmo uma pergunta que muitos devem ter, intimamente, se feito: Quem?? Até mesmo publiquei no Bazar um post sobre isso, ao qual a Elaine – do Profe Elaine – me respondeu, via Twitter, que “Herta Mueller é conhecida por obras como Terra de Ameixas Verdes dedicada a amigos romenos mortos no governo de Ceausescu”.


Isso me alertou que estava torcendo o nariz antes de provar o xarope, e me fez pensar sobre quais critérios são levados em consideração para se definir um ganhador do prêmio Nobel, uma vez que ano a ano somos surpreendidos, salvo algumas exceções, com um nome que não fazemos idéia de quem seja.
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Herta Müller (Nitchidorf, Timis, 17 de agosto de 1953) é uma escritora, poetisa e ensaísta alemã nascida na Romênia. Destaca-se pelos seus relatos acerca das duríssimas condições de vida na Roménia sob o regime político comunista de  Nicolae Ceauşescu. Foi casada com o escritor Richard Wagner. Foi galardoada com o Nobel de Literatura de 2009 por "com a densidade da sua poesia e a franqueza da sua prosa, retratar o universo dos desapossados”. Wikipédia
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Nem precisei pensar muito sobre o assunto e uma bem vinda luz surgiu sobre o caso. O USA Today publicou uma excelente reportagem em sua versão online intitulada “Nobel literature prize goes to little-known European writer” (Prêmio Nobel de Literatura vai para uma pouco conhecida escritora européia, numa tradução livre e num inglês de rpg). Nele, questionam os critérios de seleção da Academia Sueca, dizendo que, como apontou um membro da mesma na última terça-feira “a comissão pode ser bem eurocêntrica”. No ano passado, “’o então secretário permanente Horace Engdahl declarou sem rodeios que os europeus tendem a ganhar porque eles merecem a vitória, especialmente em relação aos americanos’, a quem Engdahl rejeitou como ‘muito sensíveis à evolução da sua própria cultura de massa’".  O secretário permanente da academia Peter Englund chegou mesmo a reconhecer que os membros da academia se “relacionam mais facilmente a literatura escrita na Europa e na tradição européia”. Triste.

Chad Post, diretor da Open Letter Books, diz que “em um determinado ano, pode-se chegar a uma lista de 10-20 escritores de todo o mundo que são merecedores do prêmio, mas, em seguida, ele tende a ir para alguém de que ninguém está mesmo falando", o que mostra que ter um nome bem estabelecido no cenário não é fator determinante para uma eventual eleção.

Para o jornal, a escolha de Mueller faz sentido por estar “de acordo com um objetivo declarado por Engdahl ano passado, mas executada esporadicamente: ‘O objetivo do prêmio é torná-los famosos", disse ele, ‘isso quando eles já não são famosos.’" Porém, se este objetivo tem a ver com vendas, ele não está sendo atingido em sua totalidade, pois nem todos os ganhadores passaram a vender mais – comparativamente à publicidade gerada por um Nobel – depois de declarados vencedores, e muitos dos menos conhecidos vencedores estão atualmente com boa parte das obras – traduzidas para o inglês – fora de catálogo, como é o caso de Mueller.

Mas as polêmicas devem ser deixadas de lado. Não se pode menosprezar a obra de Mueller e o prêmio que recebeu apenas pelo fato de ela não vender como Dan Brown. Acredito piamente que qualidade nada tem a ver com popularidade.

Se Mueller mereceu o Nobel, e os US$ 1,4 milhões quem vêm com ele, cabe a cada um de seus leitores dizer. Se não é um leitor, como eu, o melhor é deixar os preconceitos de lado e procurar ler algo dela. É o que vou fazer.

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O post original: Nobel literature prize goes to little-known European writer - By Hillel Italie, AP National Writer

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O Melhor do Mundo

Ontem me lembrei de um livro que terminei de ler faz um bom tempo. É incrível como você descobre um clássico todo seu nas obras pelas quais você apostaria que, se muito, lhe trariam alguns dias de parco entretenimento.

Foi assim com Réquiem em L.A. Recordando suas páginas, percebo que passei a admirar Elvis Cole, ou "O Melhor do Mundo", como ele prefere ser chamado. Ponto para Robert Crais, seu criador, tido como o novo Raymond Chandler. Pessoalmente acho estas comparações ridículas, já devem existir meia centena de novos Raymond Chandlers por aí.

Elvis Cole é um filho da mãe convencido ao mesmo tempo em que é o cara mais legal do planeta. E me fez perceber sua grandeza dizendo que "Vale a pena chorar pelo coração humano, mesmo que de ônix".

Faz mais sentido lendo o livro. Escreverei a respeito dele em breve.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Na minha cama

Ultimamente muitas pessoas tem dormido na minha cama. Ontem, por exemplo, tive de dividi-la com meu orientador do TCC e algumas pendências do trabalho. Ficou pequena.

Se tem algo que não consigo fazer é separar as coisas. Há quem diga que divide seu tempo de acordo com a forma que dele faz uso, ou seja: preocupações do trabalho no trabalho, problemas de casa em casa. Eu não sou assim. Quando me deparo com um problema fico atormentado por ele até que o resolva, o pior é que as vezes isso pode levar um tempo, e até lá tenho de dividir a cama, e partilhar a falta de sono.

A monografia que tenho que entregar no fim do ano tem sido citada frequentemente por aqui, e não é para menos: estou preocupado em se darei ou não conta do recado. Justamente por isso meu orientador tem sido frequentador assíduo, sempre me fazendo uma visita inoportuna. Passo a noite pensando, tentando entender todo o emaranhado de leis que li durante o dia. 4320/64 e 101/2000 são números que não me deixam mais em paz.

Preciso urgentemente de uma válvula de escape, mas estou sem tempo para ler. Por falar nisso, há algumas semanas terminei "O Terceiro Travesseiro". Foi o último livro que li até que termine minha monografia. A palavra de ordem agora é foco. Talvez assim expulse toda esta gente de lá.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

3 Selos

Já falei aqui e no Twitter que ando sem tempo para me dedicar mais ao blog, graças à monografia que tenho que entregar no fim do ano.

Por isso, acabei ficando em dívida com amigos que me ofertaram alguns selos durante este período, no qual não pude postar a respeito. Então vamos lá:




Recebi este selo da Mylla Galvão, do blog Idéias de Milene. O mimo vem com um meme chamado  "O blog e eu", que traz as seguintes questões:
 
1- Tem algum (ou mais de um) blog que te ajudou a blogar quando iniciou (dica, receptividade, incentivos)?

Bom, quando comecei fui muito recebido, principalmente, por quatro pessoas: o Rodrigo Saling, do blog Rodrigo.Saling, a Tine Araújo, que infelizmente não escreve mais em blogs, assim como a Ester, e a Vanessa Anacleto, do Fio de Ariadne.  Aliás, foi através do Fio de Ariadne que conheci praticamente todos os blogs que sigo regularmente. Muitos sites foram uma grande fonte de dicas, mas destaco o Usuário Compulsivo como a mais importante delas.

2- Qual foi a sua fonte inspiradora?

Creio que não tive uma, ou não sei definí-la. Comecei meio que por terapia, como contei aqui, e estou escrevendo até hoje.

3- Blogar é muito gratificante quando...

Quando se recebe o feedback dos leitores. Lembro que nos primeiros comentários que recebi eu pensava comigo: "Não acredito que alguém me leia!", e com o passar do tempo tenho quase a mesma reação. Ainda é estranho saber que tenho leitores fiéis que muito agregam ao que aqui escrevo com seus comentários.

4- Quanto tempo você dedica ao seu blog? Em que horário gosta de blogar?

Com certeza dedico menos tempo do que gostaria. Por outro lado, dizem que uma escassez de posts garantem a manutenção de uma - questionável - qualidade. Não tenho um horário específico para blogar, costumo fazê-lo sempre que tenho alguma idéia e encontro tempo disponível para postar. Um grande exemplo disso é meu blog de ficção, o Crônicas da Montanha da Neblina, que não tem um post novo há algum tempo. Mas neste caso a culpa é do tempo mesmo. A idéia eu tenho, só preciso encontrar um tempo para publicar. Em parte pela escassez de tempo, e também devido ao fluxo de idéias que tenho e que não combinariam com este blog, criei um blog no Tumblr, que permite postar sem complicações, é só dar um clique e pronto. Podem acessá-lo aqui.

5- O mundo da blogosfera seria melhor se...

Se houvesse menos vaidade e orgulho, e mais simancol.




Recebi do Marcelo do Abrazar La Vida. Indico para todos o blogs que eu leio e que estão linkados aí do lado, pois são muito especiais para mim.





Este selo a Sandra, do blog Curiosa, está oferecendo aos seus leitores em comemoração das 20.000 visitas que seu blog recebeu. Parabéns Sandra.

Amanhã tem post  novo - espero.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

BC - Como você escolhe seus amigos?

A Mylla Galvão propôs esta blogagem coletiva em comemoração aos seis meses de seu blog Idéias de Milene. O tema é mais complexo do que parece: Como você escolhe seus amigos?




Ou muito me engano ou foi Vinícius de Moraes quem disse que "Amigos a gente não faz, reconhece-os". Esta frase se aplica a mim com uma propriedade quase absurda, tamanha a sua exatidão. A todos aqueles que tentei imprimir uma amizade forçada a coisa não deu certo e desandou, no entanto, surgiram no decorrer da vida algumas amizades inesperadas, de onde jamais imaginei que floresceria coisa alguma.

Um bom exemplo disso foi o surgimento de algumas importantes amizades dentro da faculdade,  de forma natural e espontânea, pessoas que sinto como se as conhecesse desde à infância, e que aos poucos preencheram as lacunas que a vida se encarregou de abrir. E também os amigos virtuais, que são mais recentes em minha vida, mas que já ocupam um lugar especial, por todo o carinho que tenho recebido.

Porém, ao longo do tempo diversos episódios me frustraram, talvez por eu esperar muito das pessoas - ou esperar de meus amigos o mesmo tratamento que lhes dedico, o fato é que diversas vezes saí ferido destas situações. E quando uma amizade é ferida não há muito o que se fazer: você pode conversar, por panos quentes, perdoar, mas jamais será como antes.

Em algum lugar, vi ou ouvi, não me recordo, que amizade é um caso de amor. Concordo. Muito me ofendi no lugar de amigos, fiquei triste e preocupado por que assim se sentiam, e feliz da mesma forma. Se os amo? Sim, alguns mais outros menos, uns são mais difiíceis de compreender - e aí entra a fina arte de ser amigo; outros prestimosos, que te conhecem tanto que são capazes de te compreender apenas pelo olhar.

Sinceramente creio não ser possível escolher as amizades. Não é tão simples. Não é apenas olhar uma pessoa, apontar o dedo e dizer: "Serei seu amigo!". Tal sentimento "nasce", mas, para isso, é necessário que se tenha um terreno propício, ou apenas espinhos brotarão.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Vida de Escritor

A Vanessa, do blog Fio de Ariadne, está propondo a Blogagem Coletiva Vida de Escritor, que ocorrerá no dia 12 de outubro, aniversário de Fernando Sabino. A ideia é, segundo a Vanessa, "reunir os amigos de blog para falar sobre ele [Sabino] e outros escritores que gostamos de ler e, mesmo que em sonho, gostariamos de ser."




Caso queira participar, deixe um comentário avisando da sua participação no post lá no Fio de Ariadne - até o dia 09 de outubro - pegue o selo da blogagem e leve para o seu blog. Então, no dia 12 de outubro, escreva "sobre seu autor preferido, vale citar trechos da obra, contar a vida, colar fotos e imagens. Escreva sobre aquele ou aquela que conta histórias com perfeição, do jeito que você sempre quis contar."

É uma grande oportunidade de prestar uma homenagem àquele que tanto te "presenteou" com suas obras, e de dividir com seus amigos leitores seu escritor favorito.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Hoje, depois de ontem

O dia seguinte a um dia ruim pode ser pior ou melhor, e muito disso depende de você.

Optei por ter um bom dia, já que na quinta tenho que entregar o primeiro capítulo da minha monografia, e, se preciso de algo agora, é de disposição.

Na minha sala fica a máquina de xerox, então a presença de pessoas aqui é constante, num entra e sai que dura o dia todo. Hoje de manhã, logo ao chegar encontro a sala vazia, mas a máquina de xerox aberta dava sinais de que alguém havia partido em busca de papel. Sobre minha mesa havia um MP4, ligado, e como estava na minha mesa resolvi ouvir o que estava tocando (deturpação dos direitos mode on).

O som me levou de volta aos anos 80 sem eu sequer ter conscientemente vivido neles, pois nasci em 86 e de pouco ou nada me lembro. Chegou a me empolgar um pouco, mas não muito. Quando o dono do MP4 voltou me pegou no flagra, mas não fez cara feia - melhor assim. Perguntei de quem era a música, ele me disse que era do A-Ha. Como fiz cara de surpreso, do tipo "A-Ha ainda existe. E no interior paulista?", ele  logo emendou: "É, o A-Ha, lembra? Eles até lançaram um cd novo este ano, o Foot of the Mountain". Fiquei com cara de parede. Uma coisa é uma música do A-Ha estar na playlist de um MP4 no interior paulista, outra, bastante diferente, é existir um fã do A-Ha no interior paulista. Pelo jeito, muito mais pessoas curtem synthpop do que eu imaginava. Ou talvez eu seja mais ignorante do que imagino. Tanto faz.

Decidi ouvir o Foot of the Mountain. Depois que, claro, me cansar de Secret, the Profane and the Sugarcane. Vai demorar um pouco.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

É a vida

Dias como o de hoje me fazem detestar meu trabalho. Tive de desempenhar uma de minhas atribuições, que, sem sombra de dúvida, odeio profundamente.

Não é fácil encarar um pai jovem - pouca coisa mais velho que eu,  de olhos vermelhos, voz baixa, quase um sussurro e uma tremenda cara de derrota, - sentado na sua frente, negociando o pagamento do serviço de sepultamento de uma filha que nem chegou a nascer.

Não é humano olhar no fundo daqueles olhos, citar a lei que institui a cobrança e dizer um preço.

É terrível, mediante o espanto, devido ao alto valor cobrado, oferecer um parcelamento.

Me sinto menos humano, quase lixo.

Lembro dos momentos nos quais reclamo da minha vida e percebo o quanto eu sou feliz, e burro, por não perceber isso sempre.

É a vida.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Uma noite com Lady GaGa


Eu fazia parte do time que não gostava da Lady GaGa mesmo antes de ouvi-la cantar. Puro preconceito, mas acontece, e muito, no mundo da música. No Brasil, principalmente, o nome Lady GaGa está fortemente associado aos gays, assim como Britney Spears e Christina Aguilera, o que pode afastar , ou ao menos obliterar, alguns fãs. O que é ridículo. É o mesmo que dizer que quem ouve reggae é maconheiro, sertanejo é corno, e pagodeiro é bandido. Mas como o Brasil é o país do ridículo...

Ao meu ver, GaGa era mais um produto tosco da indústria fonográfica - que insiste em se manter viva em seus moldes pré-jurássicos - que cantava músicas feitas sob encomenda e fazia playback nos shows. É incrível o número de coisas que eu supunha saber sobre ela sem ao menos conhecê-la. Não sei se ela faz playback, mas uma rápida pesquisa me mostrou que ela compõe suas músicas - e tem no currículo letras compostas para Britney Spears e Destiny Childs; e, como muitos artistas jovens, tomou muitas, mas muitas bordoadas da vida mesmo.




Ontem, no VMA 2009 ela me mostrou que está longe de ser tudo aquilo que eu imaginava. Provou ter personalidade, e um gosto bastante duvidoso para se vestir,  e também foi a melhor performance da noite - batendo Janet Jackson na esteira da morte de Michael, e Muse - cantando a música Paparazzi, que fala do assédio desses profissionais e o quanto podem ser perigosos, com direito a simulação de enforcamento no final e tudo. Só não empolgou mais do que chocou - o que já era esperado para uma estréia em VMA's - e apagou por completo  a rebolante Beyoncé e seu Single Ladies. Hoje de manhã, enquanto estava tomando café, me peguei cantando ♪ Can't read my, / Can't read my / No he can't read my poker face ♪. É um preço a se pagar.

No fim, não me tornei um fã, mas aprendi a respeitá-la. GaGa está acima das polêmicas, dos rótulos e dos rumores que apontam que ela é hermafrodita. Ela se mostrou uma entertainer de primeira, do tipo que é muito mais agradável ver que ouvir, mas que faz muito bem aquilo que se predispõe a fazer. Ah, e de quebra levou o prêmio – merecido – de revelação do ano.

Agora vou voltar pro Secret, the Profane and Sugarcane, do Elvis Costello.

sábado, 5 de setembro de 2009

Uma experiência marcante

A Mylla Galvão, que escreve nos blogs Idéias de Milene, Minhas Memórias de Infância, Lua Imaginada e Vidas Linha, sugeriu uma blogagem coletiva em comemoração aos 6 meses de aniversário do blog Vidas Linha. O tema proposto foi “Uma experiência marcante em minha vida”. Um tema que com certeza rende muitas histórias, se a pessoa se sentir confortável para contar; e dar, com isso, uma mostra de amizade.

 

selo da blogagem coletiva

 

A experiência marcante que vou contar aconteceu no ano passado, que na verdade foi um período de bons e péssimos acontecimentos num intervalo muito curto.

 

No final de 2007 prestei concurso para uma vaga na prefeitura daqui, não tinha muitas esperanças por achar que essas coisas são manjadas, e que, desde o início, existem os “donos da vaga”. Para minha surpresa, fui aprovado e convocado para começar a trabalhar em abril do ano passado. Para quem não tinha muitas esperanças foi uma onda de euforia.

 

Tudo ia bem. Até que, menos de quinze dias depois de começar a trabalhar meu pai faleceu, repentinamente, aos 52 anos. O chão cedeu, o céu caiu e o futuro ficou tão negro quanto a mais escura das noites nubladas.

 

Ninguém em sã consciência pensa em perder os pais, ou em como será quando isso acontecer. Mesmo católico, e depois de já ter ouvido inúmeras vezes o sermão da vida eterna, quando uma coisa desse porte acontece você se esquece de tudo, e passa a duvidar de tudo também. Eu duvidei de muitas coisas e formulei o tradicional questionamento digno de novela mexicana: “Por que?”

 

O mais triste é que tudo aconteceu quando as coisas estavam começando a melhorar em casa.  Meu pai se sacrificou o quanto pode para manter a mim e meus irmãos estudando, mesmo tendo que trabalhar dois períodos, e, em muitos sentidos, foi um exemplo de homem – e meu Monteiro Lobato. Seria mais do que justo que ele desfrutasse dos benefícios que surgiam num horizonte próximo. Porém poucas coisas são como queremos, e há experiências pelas quais, infelizmente, temos que passar.

 

Depois de tudo pelo que passamos, aprendi que o tempo, que de um lado nos aflige, também nos conforta, permitindo seguir em frente.

 

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Aqui você pode ver a lista de blogs que também participam desta blogagem.

sábado, 29 de agosto de 2009

Mais que mil palavras

  Com toda a certeza você já deve ter ouvido este ditado: “Uma imagem vale mais que mil palavras”. E muitas vezes valem mesmo.


O site da revista The New Yorker tem um blog chamado The Book Bench, que publica artigos sobre livros e vida literária. Dentre os ótimos artigos publicados, destaco agora aqueles que “carregam” o marcador 1,000 Words, que, como o próprio nome já diz, remetem ao famoso ditado popular.


Abaixo as que achei mais interessantes.


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Via The Book Bench | The New Yorker

Livros mais vendidos – The NY Times 29/08

Foi publicada hoje as listas dos livros mais vendidos referente referente às vendas na semana. As listas se mantém quase as mesmas da anterior, com pequenas mudanças, como um novo nº 1 em Ficção Paperback Mass-Market Fiction, e o retorno ao topo da lista de Auto-Ajuda do bestseller What to Expect When You’re Expecting, de Heidi Murkoff e Sharon Mazel, há 425 semanas na lista.

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Posição. Título - Autor [Posição na semana anterior]

 

Top 10 – Ficção (Paperback Trade Fiction)

  1. The Time Traveler’s Wife – Audrey Niffenegger [ 1 ]
  2. The Shack – William P. Young [ 2 ]
  3. The Girl With the Dragon Tatoo – Stieg Larsson [ 3 ]
  4. The Guernsey Literary and Potato Pell Pie Society – Mary Ann Barrows [ 6 ]
  5. The Weight of Silence – Heather Gudenkauf [ 4 ]
  6. The Art of Racing in the Rain – Garth Stein [ 5 ]
  7. The Lucky One – Nicholas Sparks [ 8 ]
  8. Olive Kitteridge – Elizabeth Strout [ 7 ]
  9. Pride and Prejudice and Zombies – Jane Austen and Seth Grahame-Smith [ 9 ]
  10. The Lovely Bones – Alice Sebold

Top 10 – Ficção (Paperback Mass-Market Fiction)

  1. The Brass Verdict – Michael Connelly [ Novo ]
  2. The Quickie – James Patterson e Michael Ledwige [ 1 ]
  3. Dead Until Dark – Charlaine Harris [ 3 ]
  4. Dean Koontz’s Frankenstein: Dead and Alive – Dean Koontz [ 2 ]
  5. From Dead To Worse – Charlaine Harris [ 5 ]
  6. Smoke Screen – Sandra Brown [ 4 ]
  7. Club Dead – Charlaine Harris [ 8 ]
  8. My Sister’s Keeper – Jodi Picoult [ 7 ]
  9. The Boddies Left Behind – Jeffery Deaver [ Novo ]
  10. Dead to the World – Charlaine Harris

Top 10 Não-ficção (Paperback Nonfiction)

  1. My Life in France – Julia Child e Alex Prud’homme [ 3 ]
  2. Glenn Beck’s ‘Common Sense’ – Glenn Beck [ 1 ]
  3. Julie & Julia – Julie Powell [ 2 ]
  4. Three Cups of Tea – Greg Mortenson [ 4 ]
  5. The Family – Jeff Sharlet [ 5 ]
  6. I Hope They Serve Beer in Hell – Tucker Max [ 6 ]
  7. Blink – Malcolm Gladwell [ 9 ]
  8. The Tipping Point – Malcolm Gladwell [ 7 ]
  9. When You Are Engulfes in Flames – David Sedaris [ 8 ]
  10. Eat, Pray, Love – Elizabeth Gilbert

Top 10 – Auto-ajuda (Paperback Advice)

  1. What to Expect When You’re Expecting – Heidi Murkoff e Sharon Mazel [ 2 ] (425 semanas na lista)
  2. The Five Love Languages – Gary Chapman [ 3 ]
  3. Diners, Drive-ins ans Dives – Gary Chapman
  4. The Love Dare – Stephen e Alex Kendrick [ 4 ]
  5. Julia’s Kitchen Wisdom – Julia Child [ 1 ]
  6. Hungry Girl 200 Under 200 – Lisa Lillien [ 5 ]
  7. Skinny Bitch – Rory Freedman e Kim Barnouin [ 6 ]
  8. Become a Better You – Joel Osteen [ 7 ]
  9. Cook Yourself Thin – Staff of Lifetime TV [ 8 ]
  10. America’s Most Wanted Recipes – Ron Douglas [ 10 ]

Fonte: The New York Times Best Sellers – 29/08/2009

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As diferenças entre os livros Trade e Mass-market (mercado de massa, numa tradução livre)não são claras para a maioria das pessoas. Neste artigo, tenta-se lançar luz à discussão. Segundo ele, a diferença entre as versões estão no publico alvo: a versão trade tem dimensões maiores, melhor acabamento e preço mais salgado que a versão mass-market. Simples assim.

Livros mais vendidos – USA Today 23/08

Com quase uma semana de atraso, publico hoje o Top 10 da lista dos mais vendidos do jornal americano USA Today. Como se vê, Stephenie Meyer dominou a lista com sua série Crepúsculo – da qual ainda não li nenhum volume – com 4 livros entre os 10 mais vendidos.

 

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Posição. Título - Autor [Posição na semana anterior]

 

  1. The Time Traveler’s Wife – Audrey Niffeneger [ 1 ]
  2. Eclipse (Eclipse)– Stephenie Meyer [ 3 ]
  3. New Moon (Lua Nova)– Stephenie Meyer [ 4 ]
  4. South of Broad – Pat Conroy [ 2 ]
  5. Breaking Down (Amanhecer) – Stephenie Meyer [ Novo ]
  6. Twilight (Crepúsculo)– Stephenie Meyer [ 6 ]
  7. The Shack – William P. Young [ 8 ]
  8. Glenn Beck’s Common Sense – Glenn Beck [ 7 ]
  9. Lucky One – Nicholas Sparks [ 14 ]
  10. The Girl with the Dragon Tattoo – Stieg Larsson [ 10 ]

Fonte: USA Today Top 150 Books – 23/08/2009

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A lista "Best-Selling Books" do USA Today é publicada toda quinta-feira, na versão impressa (TOP 50) e na versão online (TOP 150), com base em dados coletados em cerca de 7.000 pontos de venda que integram o mercado editorial norte-americano: livrarias, livrarias independentes, atacadistas e varejistas online. Para a contabilização não há diferenciação de versões das obras - capa-dura, edições especiais, etc - nem de gêneros, assim livros de ficção, não ficção, infantis e auto-ajuda integram o mesmo ranking [Fonte].

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Livros mais vendidos – Veja 02/09

Lista desta semana dos livros mais vendidos segundo apuração da mais importante revista semanal do país.

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Ficção

  1. A Cabana – William Young [ 1 ]
  2. Amanhecer – Stephenie Meyer [ 2 ]
  3. Lua Nova – Stephenie Meyer [ 3 ]
  4. Eclipse – Stephenie Meyer [ 4 ]
  5. Crepúsculo – Stephenie Meyer [ 5 ]
  6. O Vendedor de Sonhos – Augusto Cury [ 6 ]
  7. O Vendedor de Sonhos e a Revolução dos Anônimos – Augusto Cury [ 7 ]
  8. O Caçador de Pipas – Khaled Hosseini [ Re ]
  9. A Cidade do Sol – Khaled Hosseini [ 9 ]
  10. O Pequeno Príncipe – Antoine de Saint-Exupéry [ Re ]

Não-Ficção

  1. Mentes Perigosas – Ana Beatriz Barbosa Silva [ 2 ]
  2. Comer, Rezar, Amar – Elizaneth Gilbert [ 1 ]
  3. O Clube do Filme – David Gilmour [ 3 ]
  4. Uma Breve História do Mundo – Geoffrey Blainey [ 4 ]
  5. O Andar do Bêbado – Leonard Mlodinow [ 5 ]
  6. Beber, Jogar, F.#er – Andrew Gottlieb [ 8 ]
  7. 1808 – Laurentino Gomes [ 6 ]
  8. Uma Breve História do Século XX Geoffrey Blainey [ 7 ]
  9. Revolução na Cozinha – Jamie Oliver [ 9 ]
  10. Marley & Eu – John Grogan [ 10 ]

Autoajuda e esoterismo

  1. Cartas entre Amigos – Fábio de Melo e Gabriel Chalita [ 1 ]
  2. Quem Roubou de Mim? – Fábio de Melo [ 2 ]
  3. O Código da Inteligência – Augusto Cury [ 4 ]
  4. O Monge e o Executivo – James Hunter [ 3 ]
  5. Por que os Homens Amam as Mulheres Poderosas? – Sherry Argov [ 5 ]
  6. Nunca Desista de Seus Sonhos – Augusto Cury [ 8 ]
  7. Confidencial – Constanza Pascolato [ 10 ]
  8. Encontre Deus na Cabana – Randal Rauser
  9. A Volta – Andrea Lenninger, Bruce Leininger e Ken Gross [ 6 ]
  10. Casais Inteligentes Enriquecem Juntos – Gustavo Cerbasi

Legenda: Posição. Título - Autor [Posição na semana anterior]

Fonte: Veja – Os Mais Vendidos 30/08/2009

Livros mais vendidos – Publisher’s Weekly 31/08

Lista dos livros mais vendidos - mass market paper - da publicação especializada americana.

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Top 10 - Bestsellers of Mass Market Paper

  1. The Brass Veredict – Michael Connely [ Novo ]
  2. The Quickie – James Patterson e Michael Ledwige [ 1 ]
  3. Dean Koontz’s Frankenstein: Dead and Alive – Dean Koontz [ 2 ]
  4. My Life in France – Julia Child [ 7 ]
  5. From Dead to Worse – Charlaine Harris [ 4 ]
  6. Dead Until Dark - Charlaine Harris [ 3 ]
  7. Club Dead - Charlaine Harris [ 5 ]
  8. Smoke Screen – Sandra Brown [ 6 ]
  9. The Bodies Left Behind – Jeffery Deaver [ Novo ]
  10. My Sister’s Keeper – Jodi Picoult [ 9 ]

Legenda: Posição. Título - Autor [Posição na semana anterior]

Fonte: Publisher’s Weekly Best Seller’s

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Os jornais estão morrendo?

Muito se tem discutido acerca do futuro da mídia impressa com a rápida disseminação do acesso à internet, e consequentemente, a uma facilidade e rapidez exponencialmente maiores do acesso à informação grátis. Destaco o grátis pois, na internet, tudo o que é pago não tem graça ou não chamará tanta atenção - fator crucial num mercado atulhado de oferta de conteúdo, e onde se sobressair em meio a horda é fundamental para sobreviver.

Porém a batalha pelo usuário da informação não se limita ao ringue virtual. Há muito os sites de notícias competem por usuários com a mídia impressa, fato que ganhou proporções inimagináveis com a ascensão dos blogs dedicados à informação e o advento de fontes confiáveis, como o The Huffington Post
. Desde então se questiona se a mídia impressa - e principalmente os jornais, considerados por muitos como uma mídia morta - sobreviverá à esta revolução no acesso à informação.



No artigo The Daily Show publicado no Sunday Book Review do The New York Times na semana passada, Sir Harold Evans - editor do The Sunday Times of London de 1967 a 1981 e do The Times of London em 1981 e 82 - faz um review do livro Losing the News - The Future of the News That Feeds Democracy, de Alex Jones, que trata justamente do futuro dos jornais neste cenário - o da revolução da informação - e como podem reagir frente a um panorama nada animador.

Segundo Sir Evans, no livro de Jones, ele "destrói a noção de que notícias são definidas pela hora do dia (ou pela hora que acontecem" e diz que "o elemento mais importante no jornalismo [...] é a criação de uma nova consciência, proporcionada por meses de investigação, ou de uma implacável cobertura regular". Assim, a notícia nos jornais teriam de ser mais que apenas título e cabeçalho, como geralmente o são na internet, com pouca ou nenhuma profundidade; e teriam de ser embasadas por ampla e bem elaborada pesquisa.

E Jones continua ponderando, dizendo que "esse é o tipo de notícia que podemos perder. E justamente estas são as notícias que a geração da internet já abandonou". Atualmente, os usuários da informação prezam por rapidez e agilidade, não se importando, ou ao menos não se dando conta, do preço que poderá ter que arcar com notícias muitas vezes superficiais. Apesar de tudo, Jones ainda vê o jornal impresso vivo, como "o coração que pulsa nas comunidades, um meio quente e confortável, capaz de comandar uma audiência sustentável, assim como os livros têm feito, e no geral um produto de uma tecnologia subvalorizada, que é portátil, reciclável, de fácil leitura e barata" e também principal fonte de "comentaristas de rádio e tv, colunistas, escritores políticos e blogueiros" estimando que "85% das notícias baseadas em fatos provém de um jornal atento em pesquisar, gravar, explicar e investigar."

De acordo com Evans, "Jones pode ter algo de romântico, mas não é um reacionário." e sabe que o futuro é digital, um meio muito mais abrangente em sua inovação, além de ser o veículo escolhido pelo público mais jovem. Porém os sites não deverão se tornar um Atlas, pois segundo Jones "a cultura do jornalismo da web não suporta notícias detalhadas ou o jornalismo investigativo [...] Um artigo na internet com mais de 150 palavras é geralmente considerado muito longo e improvável de ser lido." Por outro lado, "como podemos esperar nos manter informados se teremos que nos contentar com todas as notícias que irão caber na tela de um celular?", ele questiona.

Jones duvida que empresas jornalísticas sem fins lucrativos podem preencher a brecha, e questiona a idéia de que os jornais possam obter receitas suficientes através dos sites. "Um híbrido de sucesso" ele argumenta "não pode ser criado a partir de duas culturas tão distintas. É como pedir para Sinatra cantar Blue Suede Shoes". No fim, ele fixa suas esperanças no desenvolvimento em separado de conteúdo on-line, com os donos dos grandes jornais baixando suas margens de lucro histórico e renunciando à estratégia de derrubar e queimar. Para Evans, ele tem razão: "destruir o valor editorial de um produto editorial é uma sandice." Sendo assim, formatar um conteúdo originalmente "de jornal" para que fique mais agradável a um leitor on-line seria a pior forma de se adequar à questão, pois o jornal perderia aquilo que talvez seja sua principal marca: sua qualidade editorial.


Evans conclui dizendo que "o que eu mais questiono é seu veredito [de Jones] acerca da realidade do potencial da web. Ela pode lidar muito bem com mais de 150 palavras, e os links podem abrir um panorama mundial de fontes multimídia. Eu amo os jornais, mas no final o que realmente importa é que não se estará salvando os jornais, como diz o próprio Jones, mas salvado a própria notícia."


Via NY Times.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Livros mais vendidos – The NY Times 21/08

 

No post anterior, falei sobre o que penso sobre os rankings, como são formados e de que forma podem influenciar o mercado. Também confessei meu interesse neles, sempre procuro acompanhá-los para ter uma noção de como está se comportando o mercado. Hoje publico a lista de mais vendidos do NY Times de 21 de agosto. Alguns deles devem chegar em breve às prateleiras das livrarias do Brasil.

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Posição. Título - Autor [Posição na semana anterior]

 

Top 10 – Ficção (Paperback Trade Fiction)

    1. The Time Traveler’s Wife – Audrey Niffenegger
    2. The Shack – William P. Young
    3. The Girl With the Dragon Tatoo – Stieg Larsson
    4. The Weight of Silence – Heather Gudenkauf
    5. The Art of Racing in the Rain – Garth Stein
    6. The Guernsey Literary and Potato Pell Pie Society – Mary Ann Barrows and Annie Barrows
    7. Olive Kitteridge – Elizabeth Strout
    8. The Lucky One – Nicholas Sparks
    9. Pride and Prejudice and Zombies – Jane Austen and Seth Grahame-Smith
    10. The Hour I First Believed – Wally Lamb

Top 10 – Ficção (Paperback Mass-Market Fiction)

  1. The Quickie – James Patterson e Michael Ledwige
  2. Dean Koontz’s Frankenstein: Dead and Alive – Dean Koontz
  3. Dead Until Dark – Charlaine Harris
  4. Smoke Screen – Sandra Brown
  5. From Dead To Worse – Charlaine Harris
  6. Chosen To Die – Lisa Jackson
  7. My Sister’s Keeper – Jodi Picoult
  8. Club Dead – Charlaine Harris
  9. The Assassin – Stephen Coonts
  10. Living Dead in Dallas – Charlaine Harris

Destaque para Charlaine Harris, escritora dos livros que deram origem à série True Blood, que além de emplacar 4 títulos no Top 10 ainda conseguiu mais 4 títulos no Top 30.

 

Top 10 Não-ficção (Paperback Nonfiction)

  1. Glenn Beck’s ‘Common Sense’ – Glenn Beck
  2. Julie & Julia – Julie Powell
  3. My Life in France – Julia Child e Alex Prud’homme
  4. Three Cups of Tea – Greg Mortenson
  5. The Family – Jeff Sharlet
  6. I Hope They Serve Beer in Hell – Tucker Max
  7. The Tipping Point – Malcolm Gladwell
  8. When You Are Engulfes in Flames – David Sedaris
  9. Blink – Malcolm Gladwell
  10. My Horizontal Life – Chelsea Handler

Top 10 – Auto-ajuda (Paperback Advice)

  1. Julia’s Kitchen Wisdom – Julia Child
  2. What to Expect When You’re Expecting – Heidi Murkoff e Sharon Mazel (424 semanas na lista)
  3. The Five Love Languages – Gary Chapman
  4. The Love Dare – Stephen e Alex Kendrick
  5. Hungry Girl 200 Under 200 – Lisa Lillien
  6. Skinny Bitch – Rory Freedman e Kim Barnouin
  7. Become a Better You – Joel Osteen
  8. Cook Yourself Thin – Staff of Lifetime TV
  9. The Power of Now – Eckhart Tolle
  10. America’s Most Wanted Recipes – Ron Douglas

Fonte: The New York Times Best Sellers – 21/08/2009

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As diferenças entre os livros Trade e Mass-market (mercado de massa, numa tradução livre)não são claras para a maioria das pessoas. Neste artigo, tenta-se lançar luz à discussão. Segundo ele, a diferença entre as versões estão no publico alvo: a versão trade tem dimensões maiores, melhor acabamento e preço mais salgado que a versão mass-market. Simples assim.