"You don’t have to burn books to destroy a culture. Just get people to stop reading them." - Ray Bradbury.

sábado, 6 de junho de 2009

Janis Joplin

Existem muitos talentos que eu não tenho mas, ao menos, sei aplaudir quem tem. Já falei aqui sobre a minha extrema inaptidão para desenhar, agora, inspirado na minha total incapacidade de cantar decentemente, começo uma série com aqueles que são, para mim, os donos – e donas – das mais belas vozes do mundo.

Começo com um ícone de toda uma geração: Janis Joplin.


Janis Joplin nasceu em Port Arthur, Texas, em 19 de janeiro de 1943. Cresceu ouvindo blues e cantando no coro local. Nos poucos 27 anos em que viveu deixou uma marca de talento, escândalos e drogas, muita droga. Dona de uma voz inconfundível – Mamma Cass ficou boquiaberta assistindo uma apresentação sua - e de um estilo todo seu, Janis teve uma carreira meteórica nos seus 7 anos de estrada, incluindo uma passagem pelo Rio de Janeiro para tentar se livrar da dependência da heroína, onde foi expulsa do Copacabana Palace, barrada nos desfiles de escolas de samba e, dizem, namorou o roqueiro Serguei.

Janis foi encontrada morta em 4 de outubro de 1970, em decorrência de uma overdose de heroína e álcool.

Seis meses depois foi lançado o álbum póstumo Pearl (seu apelido entre os amigos), com seu maior sucesso – Me and Bobby McGee. Morreu a artista, nasceu o mito.


"Posso não durar tanto quanto outras cantoras mas sei que posso destruir-me agora se me preocupar demais com o amanhã." Janis Joplin

Abaixo três das minhas preferidas de Janis Joplin.

Mary Jane

Me and Bobby McGee

Ball and Chain Live At Monterey '67


4 comentários:

jamesp. disse...

Janis era mais que uma diva talvez.A força da voz pairou sobre tudo mais.Uma desenraizada no mundo,flor do lodo,dama da visceralidade,exilada de um lugar que nem ela mesma sabia.Amo Janis por muitas razões que demorariam muito para explicar.
Obrigado pelo post,Luciano.Grande abraço.

Luciano A.Santos disse...

James, Janis é tudo e mais um pouco, é musa, é diva, é mito. É Janis.

Gisele Amaral disse...

Nossa, tem tanta coisa linda da Janis... Que a gente escuta e sente a dor que talvez ela sentiu ao cantar. E sentimos a nossa própria dor... Kozmic Blues, Maybe, a própria Me and Bobby McGee. Um legado e tanto.

Ótima lembrança.

Cheiro.
=*

Luciano A.Santos disse...

Oi Bea, já enviei, abraços.

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